Bolsonaro começa as comemorações do 7 de Setembro saudando de início os EUA.
Cristian Klein e Rafael Rosas, no Valor Econômico, relatam que o professor de Filosofia Renato Lessa descreve como nos sentimos a três anos de completarem-se dois séculos de independência:
“O que vejo no futuro imediato é a desconfiguração da ideia de nação. O Brasil deixa de ser um país e passa a ser um lugar, um território, para se fazer negócio, com um mínimo de regulação. Como era na época da colônia, quando o Brasil não era um país. Era um espaço de predação, inclusive no regime de trabalho, em que podia se usar mão de obra sem qualquer restrição”.
Para que possamos ser “plenamente” assim, completa ele, é preciso destruir o que remanescia do projeto nacional pós 1930. E Jair Bolsonaro é o portador deste “desprojeto”.
É curioso, em relação a uma matéria em que se procurava ouvir a resposta sobre “qual é o projeto para o nosso país?”, dois líderes militares do Governo, Augusto Heleno e Eduardo Villas Bôas e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, não tenham respondido aos pedidos de entrevista.
Com informações do Tijolaço
Postado por Madalena França
Não é fácil dizer que se quer apenas ser uma boa, eficiente e bem-comportada colônia.
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