Madalena França Via Magno Martins
A Compesa, estatal pertencente ao Governo de Pernambuco, possui a importante missão de prestar, de forma sustentável, serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, atendendo às necessidades dos clientes. Para isso, conta com um exército de mais de 7 mil profissionais que lutam diariamente para levar mais qualidade de vida à população do Estado.
Muito ainda há por fazer, porém muitos desafios foram superados, principalmente na última década, onde foi realizado um trabalho profissional de modernização, expansão e melhoria na qualidade dos serviços prestados, que se iniciou pelo fortalecimento do modelo de gestão empresarial, valorização do corpo funcional e implantação da governança corporativa, levando a Compesa a ser considerada, nos últimos três anos, por duas das mais importantes revistas de negócios, como a melhor empresa de saneamento do País.
Porém, nos últimos meses, um grupo com interesses duvidosos assumiu a direção da estatal, e vêm realizando uma série de erros administrativos que já estão comprometendo a gestão e a prestação dos serviços aos clientes. Pessoas sem vínculo com a administração pública estão assumindo os cargos de direção e assessoria sem a qualificação adequada, sem conhecimento, sem capacidade administrativa, escolhidas por indicação política ou amizade, e ocupando posições estratégicas na empresa com o único propósito de atender necessidades estranhas e refutáveis.
Gestores capacitados e experientes vêm sendo, aos poucos, substituídos, o que deixa evidente a intenção de minar o corpo técnico concursado da companhia.
Em meio a tudo isso é preciso indagar quais interesses políticos estão por trás de uma gestão que em tão pouco tempo já se apresenta propositalmente desastrosa. Seja qual for a resposta, ainda que a suposta explicação seja pura e simples incompetência, não pode ser admitida pelos compesianos e pernambucanos.
Um perfil em rede social, intitulado Amigos da Compesa, já foi criado e está movimentando as informações sobre o assunto
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