O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) ainda não divulgou nesta quarta (24/3) o balanço, mas já se sabe que o Brasil perdeu 300.000 vidas desde o início da pandemia.
Não é uma “gripezinha” como disse o presidente Jair Bolsonaro no ano passado. São trezentas mil mortos. Esse é o tamanho do cemitério organizado pelo mandatário em um ano de pandemia da Covid-19.
300 mil vidas perdidas. Esse é o tamanho da tragédia brasileira.
Autoridades sanitárias afirmam que, infelizmente, essa tragédia está longe de terminar e dá poucos sinais de que vai melhorar.
A vacinação em massa, distanciamento social, lockdown, máscara e higienização das mãos são chaves para reduzir a proliferação do vírus. Também, para assegurar que as pessoas fiquem em casa, é fundamental o auxílio emergencial de ao menos R$ 600.
O país atinge mais uma marca assombrosa um dia depois de registrar, pela primeira vez, mais de três mil mortes em apenas 24 horas. E num momento de colapso nos hospitais, tanto públicos quanto privados. UTIs superlotadas desafiam profissionais de saúde já esgotados.
Pressionado, o presidente Jair Bolsonaro anunciou hoje a criação de um comitê anti-Covid, porém ele voltou a falar em tratamento precoce. As associações médicas e cientistas de todo o mundo criticam uso de medicamentos sem eficácia.
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