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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Na Terra do Nada...

 



Lá vai passando a boiada

Vagarosamente, na terra do nada

Nada tem, nada vi, nada sei

Tudo certo, tudo ou nada


E lá vai a boiada...


O barulho virou silêncio

E no silêncio a ação

Na pasta, no bolso ou nas mãos

Completa Subversão.


 E lá vai a poiada...


Fedida,  envaidecida ou envergonhada

Na lama do mal, já embriagada

Quando a turma canta, a gente dança

Na terra do nada.


Na caverna do cinismo

Na esquina do Poder

No beco da obscuridade

Tudo, pode acontecer.


E lá vai a boiada...


E quando o silêncio fala

Não precisa dizer mais nada

Ele escreve um livro inteiro

No mungido da boiada.


E lá vem chegando Dezembro

Sem mais nada pra perder

Que lá na terra do nada

Não há mais nada a fazer.


Tudo já está dominado

O silêncio ensurdeceu

O Poder tem o poder

De um poder que se perdeu.


Lá vai passando a boiada

Que dizendo sem dizer nada

Quem não for alienada

Sem ouvir já entendeu.


Por Madalena França.
















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