Em entrevista agora há pouco à Globonews, o ministro indicado da Justiça, Flávio Dino, disse que ele e o novo Ministro da Defesa, José Múcio, estão pedindo aos atuais comandantes militares que tomem a iniciativa de dispersar os acampamentos bolsonaristas à porta dos quartéis, depois que se confirmou que, neles, articulam-se atos terroristas como a colocação de uma bomba em um caminhão de combustíveis no Aeroporto de Brasília.
A descoberta de mais 40 kg de explosivos em um matagal durante esta madrugada só reforça esta necessidade: é sinal de que a prisão do terrorista deixou apavorados outros núcleos que se preparavam para crimes idênticos.
As autoridades militares e as policiais, diante destas evidências, tornam-se diretamente responsáveis por qualquer loucura que esta gente mentalmente deformada pratique.
As autoridades do governo que vai se instalar, se não forem atendidas, têm a obrigação de vir a público fazer esta responsabilização e não basta tomar no dia 1° de janeiro as providências que a realidade está exigindo para já.
Nada autoriza generais ou delegado da PF a serem cumplices de “homens bomba”. Nem mesmo daquele que se cala diante disso no Palácio do Planalto.
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