O general que na véspera do julgamento de Lula, ameaçou pela prisão de Lula o STF com tweets, fala contra “corrupção” o lado de Temer e bem sorridente.
Ao lado do presidente Michel Temer (MDB) em evento militar nesta quinta-feira (19), o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, criticou a “banalização da corrupção”, entre outros malfeitos, e exaltou a realização de eleições.
“Não podemos ficar indiferentes aos mais de 60 mil homicídios por ano, à banalização da corrupção, à impunidade, à insegurança ligada ao crescimento do crime organizado, e à ideologização dos problemas nacionais”, afirmou mensagem assinada por ele, mais conhecida como Ordem do Dia.
“Não podemos ficar indiferentes aos mais de 60 mil homicídios por ano, à banalização da corrupção, à impunidade, à insegurança ligada ao crescimento do crime organizado, e à ideologização dos problemas nacionais”, afirmou mensagem assinada por ele, mais conhecida como Ordem do Dia.
“São essas as reais ameaças à nossa democracia e contra as quais precisamos nos unir efetivamente, para que não retardem o desenvolvimento e prejudiquem a estabilidade. O momento requer equilíbrio, conciliação, respeito, ponderação e muito trabalho”, escreveu o general na mensagem, lida por um oficial.
Há duas semanas, na véspera do julgamento que permitiu a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Villas Bôas causou polêmica ao dizer em uma rede social que o Exército não aceitava “impunidade” e que estava atento às suas “missões institucionais”.
Há duas semanas, na véspera do julgamento que permitiu a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Villas Bôas causou polêmica ao dizer em uma rede social que o Exército não aceitava “impunidade” e que estava atento às suas “missões institucionais”.
Temer foi alvo de duas denúncias oferecidas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) no ano passado, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à Justiça. O presidente é investigado em um terceiro inquérito, em andamento no STF (Supremo Tribunal Federal), por suposta corrupção no decreto que beneficiou o setor portuário.
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