247 - A Polícia Federal desautorizou o delegado Milton Fornazari Jr. - que usou as redes sociais, poucas horas após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para dizer que "agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc); A PF também disse que irá adotar medidas administrativas e disciplinares "em relação ao caso concreto".
A PF também destacou, em nota que "as declarações proferidas são de cunho exclusivamente pessoal e contrariam o normativo interno referente a manifestações em nome da instituição".
Fornazari tem no currículo investigações que envolvem membros do PSDB como o cartel do Metrô e as fraudes no sistema metroferroviário de São Paulo, além do desvio de recursos nas obras de construção do Rodoanel, também em São Paulo.
Na nota, a PF ressalta que "o mencionado servidor não faz parte do corpo diretivo da PF em São Paulo e tampouco é porta voz desta instituição. A PF jamais se manifesta oficialmente por meio de perfis pessoais de seus servidores". A nota também afirma que a PF "reitera seu compromisso, como polícia republicana, de trabalhar de forma isenta, discreta e apartidária, nos estritos limites da lei".
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