A ministra Rosa Weber confirmou a sua tradição de ser uma mulher fraca.
Seu longo e empolado voto no HC de Lula, disse o que pode ser resumida em algo que é teratológico.
“Sou a favor da garantia constitucional de que ninguém seja preso sem sentença transitada em julgado mas, como a maioria decidiu que é contra, voto contra, mesmo sendo aqui, o plenário, o lugar onde isso deve ser discutido”.
Coisa, claro, de gente convarde, que não aguenta a pressão e por isso se submete a dar um voto ridículo e que não faz sentido, senão o da vilania.
É a vitória da estratégia sórdida de Cármem Lúcia, comemorado com sorrisos de esguelha assim que se consumou: dar, votando o caso e não a regra, à frágil Rosa Weber uma muleta para ceder à vontade conservadora ressalvando sua posição pessoal como a de “odebiente” à maioria que já não existe. Vota “no caso” contra, embora diga que “na tese” é a favor.
Ou melhor, que só existe porque ela abandonou a maioria que se formou e se juntou ao que seria minoria, fazendo vencer o que ela diz, cinicamente, ser aquilo que acredita – ou diz que acredita – ser inconstitucional.
Diz que votará contra quando se votarem as ações de constitucionalidade mas, por enquanto, vota a favor.
O tempo suficiente para que Lula seja levado à cadeia.
Ou eternamente, enquanto durar a estratégia da presidente do tribunal de engavetar aquelas ações.
Não descarte que Marco Aurelio passe a exigir, em palavras mais duras do que as usadas por ele neste momento, que a presidente saia de cima das ações e as ponha a voto, sinuca para Rosa Weber outra vez.
Os tempos serão duros, de conflito e crise.
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