Enterrada pelo Senado em 2007 numa das poucas vitórias da então oposição ao governo Lula, a CPMF foi um dos impostos eficazes do ponto de vista fiscal, mas extremamente prejudicial para o contribuinte, que já pagava uma elevada carga tributária e tinha na CPMF mais uma forma de arrecadar do governo.
No bojo da discussão de uma reforma tributária, extremamente essencial para o Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, considerado um dos fortes pilares do governo Jair Bolsonaro, defendeu abertamente a recriação da CPMF que nas suas contas garantiria um incremento na receita do governo federal de R$ 150 bilhões.
A medida, evidentemente, tem sido rechaçada pelo Congresso Nacional, que não quer comprar a briga de criação de novos impostos com a sociedade, que está cansada de pagar uma elevada carga tributária sem ter retorno em serviços essenciais como saúde, educação e segurança.
Se quiser efetivamente discutir a reforma tributária, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica precisam de uma vez por todas sepultar qualquer hipótese de recriação da CPMF, pois não fazendo isso estará comprometendo totalmente qualquer reforma tributária que pudesse tramitar no congresso. (Edmar Lyra)
Postado por Madalena França
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