Em pouco mais de dois anos, o Brasil terá seu quarto ministro da Saúde. Isso dá a certeza de que a treta é com o presidente Jair Bolsonaro, não com os auxiliares.
O médico Marcelo Queiroga assume o cargo com 280 mil mortos e 11,5 milhões de casos de covid-19. Lamentavelmente, a pergunta que se faz é “até quando” ele dura.
O general Eduardo Pazuello deixa a Saúde depois de um turbulento e incompetente período iniciado em maio do ano passado. Ele tinha substituído Nelson Teich, ninja, que durou apenas 30 dias no posto.
O ex-deputado Henrique Mandetta foi quem mais durou no Ministério da Saúde, 1 ano e 3 meses.
Não perca a conta. Já passaram pelo Ministério da Saúde:
- Henrique Mandetta
- Nelson Teich
- Eduardo Pazuello
- Marcelo Queiroga
O diabo é que não há indicativo de que Bolsonaro irá abandonar o negacionismo, a cloroquina, a aglomeração. Ele também não indicou que pretende abraçar o distanciamento social enquanto não houver vacinação em massa. Por isso o choque tende a ser inevitável com o novo ministro.
O auxílio emergencial, uma questão de saúde pública, igualmente se transformou numa miragem reduzida em R$ 175 –podendo avançar até R$ 375, dependendo do núcleo familiar.
O presidente Bolsonaro preferiu usar cerca de R$ 65 bilhões para amortização da dívida pública –em benefício dos bancos– em detrimento do povo desempregado e faminto.
Em síntese, o problema da covid e da falta de governo no Brasil se chama Jair Messias Bolsonaro.
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