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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Silvio e Temer, um casamento que deu certo; Quem quer dinheiro?

Silvio Santos um dos empresários mais bem sucedidos do Brasil, quer a reforma da previdência. Claro para ele é interessante!

Logo depois da exibição de sua entrevista no “Programa Silvio Santos”, na noite de domingo (28), o presidente Michel Temer ligou para o dono do SBT.
Agradeceu pelo espaço e pela “força” que o apresentador deu no ar para a reforma da Previdência.
Antes de desligar, Temer brincou:
— Você foi tão bem, Silvio, que da próxima vez vou levar R$ 100 pelo seu ‘Quanto Vale o Show’.
O presidente fazia referência ao fato de, no fim de sua participação no programa, ter imitado uma das atrações do dono do SBT, sacando uma nota de R$ 50 do bolso e entregando a Silvio Santos.  (Painel - Folha de S,Paulo)
Por Madalena França com informações do blog do Magno Martins.

Christine Fernandes e Floriano Peixoto se separam, diz colunista


Os atores ficaram juntos por duas décadas

Christine Fernandes e Floriano Peixoto se separam, diz colunista
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 17 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA APÓS 20 ANOS
Christine Fernandes e Floriano Peixoto não são mais um casal, segundo afirma o colunista Ancelmo Gois. Juntos desde 2008, os atores foram casados por quase duas décadas.

Sucesso como apresentadora, Tici Pinheiro renova com a Record até 2020Nenhum dos dois artistas se pronunciaram sobre o assunto.
Christine, de 49 anos, e Floriano, 58, são pais de Pedro, de 14 anos. A família esteve recentemente de férias em Portugal e Inglaterra. 
Antes de Floriano, a atriz foi casada com Marcelo Serrado por 5 anos.

Requião Filho: No final do governo, Beto Richa virou motivo de piadas no Paraná e no Brasil

Por Esmael


As promessas não cumpridas e os escândalos de corrupção no governo Beto Richa (PSDB) viraram motivos de piada no Paraná e no Brasil. “Piada sem graça, é claro”, esclarece o deputado Requião Filho (MDB). O parlamentar escreve sobre a agonia envolta de “mentiras” nos momentos finais do tucano no Palácio do Iguaçu.
Mais um engordo.
Requião Filho.
Às vésperas das eleições poderíamos esperar novas promessas, mas o que vemos agora é uma nova modalidade de se angariar votos; repisar as antigas! Sim, aquelas que a gente já sabe que vai ficar só na promessa mesmo.
O governador do Paraná é um grande campeão desta modalidade! Prometeu a construção de escolas, pagou por elas e não as fez. Agora as promete novamente para pagá-las mais uma vez. Quem sabe, em ano eleitoral, elas saiam do chão, porque é de voto em voto que se vive alguns tipos de político.
Esta é apenas uma das muitas promessas deste governo, talvez a mais famosa das descumpridas, tendo em vista a repercussão da Operação Quadro Negro.
Mas não satisfeito com as barbaridades perpetradas ao longo de seus dois governos, quase 8 anos de compromissos não cumpridos, agora, ao apagar das luzes, divulga-se a notícia de que o Estado do Paraná duplicará a Avenida Juscelino Kubitschek, em Matinhos.
Só agora? Improvável que Beto Richa consiga este feito. É praticamente impossível, pois o Governador deve deixar o Palácio Iguaçu em abril para concorrer a um novo cargo eletivo. Não daria tempo!
Mas então que promessa é essa? Faltando três meses para renunciar, o Governador na própria agência de notícias do Estado afirma que a licitação deve se dar apenas no segundo semestre de 2018. O que pretende com mais esta ilusão, senhores? Tirem suas próprias conclusões…
Mesmo que Beto, por receio, permaneça no cargo até o final de 2018, e que em um cenário perfeito iniciem-se as obras sonhadas pelos litorâneos, não será ele o Governador a concluí-las, deixando não só o sonho, mas as dívidas e o caixa vazio para o próximo governo.
Mais um engodo do Governo Beto Richa! O Paraná que acredita?
Quem será o Governador no segundo semestre de 2018? Quem será o próximo Governador do Estado do Paraná? As cartas ainda não estão na mesa, mas Beto Richa já está contando vantagens com o chapéu alheio e isto está virando motivo de piada. Sem graça, é claro!
*Requião Filho é deputado estadual pelo MDB do Paraná.

Não seja modesta, Ministra: quem apequena o STF é a senhora…


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Tem destaque, em toda a imprensa, a declaração da ministra Cármem Lúcia – publicada originalmente no sitePoder360 – de que não pautará a discussão sobre a prisão de acusados condenados em 2ª instância que ainda tenham recursos pendentes em tribunais superiores, pelo fato de que a discussão – recorrente dentro do STF, desde que se inverteu a jurisprudência histórica de recusá-la – agora envolver o ex-presidente Lula.
“Seria apequenar muito o Supremo”, disse, para acrescentar que  não conversou “sobre isso com ninguém”.
Engana-se a ministra.
O que apequena um tribunal onde todos os juízes estão no mesmo patamar é que sua presidenta indique decisões sobre a pauta sem “conversar sobre isso com ninguém” durante um convescote jornalístico-empresarial – estavam no jantar a direção da Shell, da Coca Cola, da Siemens, da Vivo, da Souza Cruz (British American Tobacco).
Ainda mais quando – e  ela sabe perfeitamente disso – a questão já vem sendo objeto de polêmica interna há tempos, muito antes da ratificação da sentença de Sérgio Moro no TRF-4. Precisamente, desde 2015, muito antes que se falasse em julgar Lula.
Vários ministros já se manifestaram em contrário, seja por votos, seja por decisões. No primeiro caso, Rosa Weber e Marco Aurélio Mello. No segundo, Gilmar Mendes, Ricardo Levandowski, Celso de Mello e Dias Tóffoli. A menos que se conte como voto no Supremo a opinião de Sérgio Moro, seriam seis os ministros com objeções a isso; maioria, portanto.
Não se concebe, senão na paradoxal figura de Gilmar Mendes, magistrado tão pequeno e vaidoso capaz de discutir no restaurante Piantella uma questão de tamanha repercussão, não só nas liberdades individuais, mas na cena política do país. Talvez, para não ser injusto, Luiz Fux, do qual, como de Gilmar, ao menos se pode dizer que a vaidade, embora ocêanica, tenha mais dificuldade em afogar o saber jurídico.
Se a ministra o desejava, conseguiu. Em dois dias, começa o ano judiciário com um mal-estar – que, aposto, não será silencioso – instalado na Corte. Aliás, dois, porque a sessão inaugural do STF se dará com um magote de juízes e promotores à porta, defendendo seu auxílio-moradia, tema no qual Cármem Lúcia preferiu ser vaga, dizendo que o assunto “poderá” ser pautado, mas não o foi.
Além do mais, em matéria de apequenamento do Tribunal, a ministra chegou tarde. Já de há tempos a corte se deixou arrastar para a vala da politização e entregou-se ao jogo de fanatismos que a deixou cercada de uma matilha, que no passado atacou a casa de Teori Zavascki e, ainda sábado, “escrachou” Gilmar Mendes num voo comercial.
Retrato acabado de uma Justiça que passou a reger-se pela “cognição sumária” e pelos aspectos “morais” construídos fora dos tribunais, mas na mídia e nas redes sociais furiosas.
Esta noite, com o regabofe no Piantella, enquanto o país arde na crise político-institucional, Cármem Lúcia mostrou-se à altura de uma única coisa: ao nível do rebaixamento das instituições judiciais a simples jogadoras de um jogo político e, portanto, sujeitas ao clamor das torcidas.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Perdeu o Pate papo do Vereador Lúcio Ramos com O blog Com Deus e a Verdade? Reveja aqui o resumo...

Nenhum texto alternativo automático disponível. O mês de janeiro seguiu um roteiro diferente na programação do G4,  na FM 105.9. A cada sábado , um vereador da oposição foi entrevistado pela professora Madalena França do Blog Com Deus e a verdade. Aos quais, Lívio Aguiar, Paulo Brito,Amilton do Sintraf ,e Lúcio Ramos,  o blog agradece a atenção dispensada e espera ter contribuído para a informação precisa e segura e para a utilidade pública de interesse da coletividade.
Sábado passado, o programa foi um tanto diferenciado dos demais e não foi meramente uma entrevista, mas um pate papo gostoso entre amigos,  que se consideram independente de posições políticas. A professora Madalena e o vereador Lúcio, tiveram uma conversa verdadeira, fizeram apelos a todos os políticos e cidadãos oroboenses ou não , e o vereador com seu Jeito popular de ser Lúcio Ramos,  ambos, falaram sobre o que no momento, parece essencial a população que é a defesa da Democracia e de um projeto de Brasil justo para todos.
A blogueira começou saudando a população, já agradecendo a todos os vereadores, o desprendimento e a confiança a ela dispensada, para falar das coisas que é de interesse do povo e em seguida o vereador também saudou a população, falou carinhosamente da pessoa de Madalena e da utilidade do blog com Deus e a verdade na contribuição cultural e informativa da Região. Fez muitos elogios as pessoas de seu pares, principalmente ao Grupo G4. Citou cada um dos colegas , agradeceu a parceria e reiterou a importância dessa união, que está deixando esse terceiro mandato para ele ,mais leve. Segundo ele, na Legislatura passada se sentia muito Só, pois tinha apenas a parceria do ex- vereador Manuel Mariano, o que é muito difícil o combate de 2 x 9.
Referiu-se a Lívio como um caboclo bom. Um homem simples, muito direto e sincero, que as vezes pode ser interpretado como de personalidade forte, porém de uma firmeza ímpar e um enorme coração ,com muita vontade de fazer o bem a todos e para todos; em seguida falou de Paulo como incansável na busca por mais projetos e o considerou um sonhador, ou idealizador do bem comum; Falou de Amilton como uma pessoa muito doce, de fácil convivência e um homem muito útil na vida política de Orobó e por fim falou dele mesmo, dizendo ser agradecido a todos os outros. Disse que reconhece as dificuldades de ser oposição e de cada um em particular, que é amigo de todos todo tempo, mas não abre mão de suas convicções e do bem do seu povo em especial ,com um carinho muito grande, aqueles que contribuíram para sua vitória  em três mandatos.
Enquanto isso, a professora interagia nas falas e assim o tempo se fez pequeno para tanta sintonia.
Passado esse primeiro momento, a blogueira percebeu que perguntas diretas iam tomar muito tempo e talvez não fosse essa, a linha que funcionaria bem com a filosofia do vereador e usou a inteligência para tratar do assunto mais interessante a todos os brasileiros nesse momento de expectativa e indecisão. Disse : Lúcio depois do fatídico dia 24, da condenação do ex-presidente Lula em segunda instância, me acendeu uma enorme preocupação com os rumos que podem levar o povo brasileiro em sua maioria carente para o fundo do poço. Apesar de algumas pessoas me considerarem severa e muito crítica, eu acho que essa imagem que muitos fazem de mim não é a verdadeira. Acredito que neste momento, os problemas de Orobó se tornaram pequenos, diante do risco da queda da Democracia brasileira. Para mim, este não é um momento de reabrir feridas, nem de separação, mas da generosidade de todos os políticos de Orobó e região, que tenha boa intenção largarem um pouco as picuinhas por coisas a menas, desarmarem palanques locais e pensarem num projeto maior , de Brasil e da Democracia. Não é o homem Lula que está sendo condenado, mas todos nós brasileiros em especial os nordestinos, sempre cuidados e lembrados pelos governos de esquerda. Se o "Temeroso" continuar nesse projeto de venda do Brasil, de apoio a corruptos e dos desmembramentos dos direitos do povo Brasileiro, todos perdemos. O trabalhador, o agricultor, o médico, os estudantes os vereadores , os prefeitos nordestinos, ou vocês acham, que se o Lula for preso e se esses elitistas continuam no poder , depois de ganho vão lembrar com carinho de nordestinos, para eles os ignorantes, que atrapalham os planos mirabolantes de benefícios, apenas para os ricos? Na opinião da blogueira a união de sindicatos, políticos e povo deve ter um só lado. O da honra e da dignidade da Democracia Brasileira. Neste momento ela faz um apelo a todos, para salvar o Brasil.  Chama atenção de todos os políticos de ambos os seguimentos, para não trazer neste ano de eleições estaduais e federais, políticos que defendam as reformas que matam, que escravizam, que retiram direitos adquiridos para serem votados por Orobó, pois estariam contribuindo para nossa própria derrota. Nem toda vitória pode ser considerada ganho.
O vereador concordou e disse ser importantíssimo as colocações por ela feita e acrescentou que o respeito a opinião deve ser levada em conta. Mas que concorda que o projeto de Lula ainda  é o melhor para o Brasil, que o golpe não trouxe nenhum resultado positivo . Basta olhar para o preço do gás, dos combustíveis, para o desemprego e que vota no Lula ou em alguém por ele indicado e assim , tiver uma história voltada para o bem do povo.
Que na internet já leu muita bobagem de quem não entende o que é coletividade. A blogueira falou da frase insensata que se expõe nas redes sociais por alguns delinquentes de cidadania. " Não tenho bandido de Estimação", referindo-se ao amor do povo pelo presidente que mais fez pelo Brasil e falou que não há políticos perfeitos, uma vez que todos são humanos, por isso falhos. No entanto, até em meio aos reais bandidos , há os que cometem um desatino e erram, mas podem ser perdoados e os que cometem crimes hediondos que deveriam ir a prisão perpétua.
Muito foi debatido e o tempo ficou pequeno.
Ela volta a apelar aos presidentes dos sindicatos rurais Paulo Pinto e Amilton, e aos políticos locais para defenderem a Democracia Brasileira. Que pesquisem e tragam para  serem votados por nós gente limpa, defensores do povo e não algozes do povo.
No final ela perguntou sobre o Bloco todo Tempo e como estava o projeto para esse ano?
Lúcio falou da programação, que o dia será na terça feira de Carnaval, saindo de frende do bar do Denis em Manoel Aprígio e percorrendo as ruas  da cidade. Agradeceu bastante aos seu principais patrocinadores em especial, Dui do Bujão e o Deputado Zé Maurício, além de vários comerciantes da cidade, como o Casal Pontual e Gorete Borba entre outros que não me recordo no momento, e convidou a todos para  participarem do evento. Surpreendeu a blogueira dizendo ser uma questão de Justiça, ter o slogan do Blog com Deus e a Verdade na camiseta do bloco,  pelas suas contribuições na divulgação e participação todos os anos, inclusive do Amigo ex- vereador Manuel Mariano , o Homem da VIOLA.
Ainda se despediu do povo convidando a participarem da festa de São Sebastião em Serra de Capoeira, fechando assim com chave de ouro a programação  do mês de Janeiro.
Próximo sábado, o G4 voltará com sua programação normal.

Esta blogueira agradece a todos os ouvintes , pela audiência, pede desculpas se sem querer magoou alguém, pois não houve nada intencional, apenas a participação foi a título de contribuição aos amigos vereadores no mês das férias. Abraça a todos e diz estar a disposição sempre que precisarem para tudo que for contribuir e acrescentar para o bem de um Orobó Melhor!
Obrigada, aos vereadores Lívio Aguiar, Paulo Brito, Amilton e Lúcio Ramos pela parceria e confiança. Um afetuoso abraço a todos.

Por Madalena França.

Néviton Guedes, do TRF1, vai relatar habeas corpus sobre apreensão do passaporte de Lula

O desembargador Néviton Guedes, do TRF1, foi sorteado para relatar o habeas corpus acerca da apreensão do passaporte do ex-presidente Lula.
Guedes, autor de obras coletivas e artigos, prefaciou o livro Curso Modular de Direito Constitucional – Vol. 2, dos juízes federais do TRF4 Tadaaqui Hirose e João Pedro Gebran Neto.
Na sexta-feira (26), o desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF4, negou pedido de três advogados para a apreensão do passaporte de Lula por entender que eles não seriam parte legítima.
Na semana passada, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, determinou a apreensão do passaporte do petista.
Para o advogado Cristiano Zanin Martins, “o ex-presidente Lula deve ter assegurado seu direito pleno de ir e vir, porque não há nenhuma situação que possa justificar a decisão que foi proferida” pelo juiz de primeira instância.
Lula embarcaria nesta segunda-feira (29) para Etiópia, na África, onde participaria de combate à fome promovido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Em vídeo gravado neste fim de semana, o ex-presidente explicou sua ausência no evento dizendo aos líderes africanos que “nós [brasileiros] vivemos num momento de ditadura do judiciário no Brasil”.
Por Madalena França Via Blog do Esmael



Pesquisa aponta que para 54,7% dos brasileiros Lula foi condenado injustamente


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O primeiro levantamento realizado após a condenação do ex-presidente, pelo instituto Quaest, indica, ainda, que para 56,6% o juiz Sergio Moro não conseguiu provar que o triplex da OAS pertence ao petista.
De acordo com a coluna de Carlos Lindenberg, no Brasil 247, a condenação do ex-presidente Lula pelo TRF-4 no dia 24 não surpreendeu, não custa repetir. Seguiu-se o modelito recortado em Curitiba com um adendo ou dois a mais, quais sejam o aumento da pena, por unanimidade dos três julgadores, mais a possibilidade de prisão imediata do ex-presidente, tão logo julgados os embargos declaratórios – a menos que a defesa de Lula consiga o efeito suspensivo da pena, o que não parece tão fácil dado o cerco a que estão submetendo o ex-presidente.
Não deixou de surpreender também a predominância da Teoria do Domínio do Fato, usado pelo relator para justificar o aumento da pena de nove anos e seis meses para 12 anos e um mês, numa estratégia, ao que consta, para evitar a prescrição do julgado. O que também é discutível, como de resto todo esse processo é discutível e polêmico, menos para a Globonews que o tem como o mais santificado de todos os que têm passado pela justiça brasileira. A propósito, como é indisfarçável a crença dos comentaristas da Globonews na lisura de todo esse processo, tido agora como se fosse um prolongamento do mensalão de triste memória. Ora, não há a menor visão crítica do que se passou em Curitiba e Porto Alegre, sequer a equidistância se exige do comentarista ao abordar o assunto em pauta. Não se discutiu e nem se discute o que pode ter sido, por exemplo, um excesso de zelo de algum dos desembargadores – cujos nomes não vão entrar nesse texto, por desnecessário – nem a deselegância de não terem sequer levado em conta a sustentação oral do advogado Cristiano Zanin, ao menos para contestar um ponto ou outro da defesa. Não, não era necessário. Os votos estavam prontos, a decisão do relator foi obedecida por todos, portanto, por que perder tempo em ser elegante com a defesa?
Na verdade, deu-se o contrário: partes da sentença condenatória do juiz de primeiro grau, Sérgio Moro, foram lidas e relidas várias vezes ao longo do julgamento, o que também não chegou a ser uma novidade, desde que o presidente do TRF de Porto Alegre, Thompson Flores, antes mesmo de ler a sentença de Moro, ao ser tornado pública, a considerou um primor, irretocável. Era a senha para a condenação que viria a seguir, com o agravamento do aumento da pena e a possibilidade da prisão do ex-presidente, esgotados os recursos, lá mesmo no âmbito do TRF-4. Tudo isso significa dizer que a rigor o julgamento não trouxe novidades de maior monta, apenas dificulta a caminhada de Lula e do PT para que o ex-presidente volte a governar o país. Quando eu disse, no último texto aqui publicado, que o juiz era o réu, deu-se o que se previa: o juiz foi absolvido e o réu de fato foi condenado. Como estava escrito.
A propósito, como as pessoas que acompanharam não apenas o julgamento como a saga do ex-presidente viram tudo isso? Nesse sentido, é oportuna a primeira e inédita consulta que o Instituto Quaest, de Belo Horizonte, fez aos brasileiros que têm conta no Facebook, atingindo nada menos de 310 mil pessoas entre os dias 24 e 25 de janeiro agora, com perguntas formuladas pelo Vox Populi em survey face-a-face. Das 310 mil pessoas, 2.980 foram sorteadas aleatoriamente, aponta o relatório, para compor uma amostra representativa do eleitorado brasileiro. Usando dados oficiais do IBGE e do Facebook, o Quaest ponderou a amostra para garantir representatividade de atributos como sexo, idade e região. De forma que o resultado final estima as opiniões e atitudes do eleitorado brasileiro proporcional ao encontrado fora do Facebook.O primeiro dado da pesquisa refere-se ao nível de conhecimento do que o TRF-4 estava julgando e mostra que 93,5 dos pesquisados sabiam do que se tratava e apenas 6,5 por cento não sabiam. Ao perguntar se na opinião do entrevistado o TRF-4 agiu certo ou errado ao condenar Lula, 3,1 por cento não souberam responder, 42 por cento disseram que agiu certo e 54,7 por cento sentenciaram que agiu erradamente. Perguntado se o juiz Sérgio Moro, autor da primeira condenação, provou ou não que o tríplex era mesmo de Lula, 4,3 por cento não souberam opinar, 39,0 responderam que Moro conseguiu provar e 56,6 por cento disseram que ele não conseguiu provar que o apartamento é de Lula.
O Quaest quis saber se Lula recebe o mesmo tratamento da justiça que outros políticos, como Michel Temer e Aécio Neves. 3,3 por cento não souberam opinar, 37,2 por cento acham que a justiça não trata Lula de forma mais dura e 59,5 responderam que a justiça trata sim Lula de forma mais dura. Se Lula cometeu mais erros ou acertos quando governou o país, os entrevistados do Quaest disseram: 3,3 por cento não opinaram, 37,4 responderam que ele errou mais do que acertou e 59,3 por cento disseram que ele cometeu erros, mas fez muito mais coisas certas do que erradas em benefício do povo e do país. Nada menos de 42,9 por cento dos consultados, diante da condenação e da inelegibilidade momentânea do ex-presidente, disseram que Lula não deveria se candidatar à presidência da República, ao passo que 55,7 por cento responderam que deveria poder ser candidato em 2018. Cerca de 1,4 por cento não soube opinar. A consulta inédita de certa forma reflete o que as pesquisas eleitorais vêm mostrando ao longo de todo o ano passado, quando os mais diversos institutos de pesquisas, como o Ibope, o Datafolha ou o Paraná,  vêm apontando a liderança e o crescimento do ex-presidente na preferência do eleitorado – uma das razões, certamente, do resultado emanado tanto de Curitiba como de Porto Alegre, que coloca Lula hoje na condição de inelegível e sujeito à prisão, a despeito da decisão do PT de manter a sua candidatura como forma de legitimá-la na consciência popular e de enfrentar resultados judiciais que parecem feitos para tirar o ex-presidente do páreo.
 por Madalena França.

Até os jornalixos da VEJA e Jovem Pan estão detonando juiz antipetista que recebe dois auxílios-moradia com a esposa

29/1/2018 13:19


Jornalista e colunista da Rede TV Reinaldo Azevedo criticou duramente o auxílio-moradia recebido pelo juiz federal Sérgio Bretas e sua esposa, que também é juíza federal. “Um dos paladinos da moralidade nacional é o juiz Marcelo Bretas, não é? Ele é, assim, uma versão um pouco mais, como posso dizer?, “pão com ovo” de Sérgio Moro, o caviar da classe média furibunda com tudo, todos e mais um pouco…”, ressalta.

Reinaldo destaca que “os meritíssimos que parecem ser dotados de uma moral muito acima da mediana; que parecem estar, nessa matéria, muito mais avançados do que o povo brasileiro; que parecem ter-se transformado numa cornucópia de decências, se manifestem, por exemplo, contra o auxílio-moradia e outros penduricalhos salariais. O Poder Judiciário é o mais bem-aquinhoado por salários estratosféricos. Mas os senhores juízes não querem saber, não.Aliás, o Poder Judiciário está na raiz da resistência à reforma da Previdência, como sabe a ministra Cármen Lúcia, aquela que decidiu impedir a posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho justamente para criar embaraços adicionais à dita reforma”,a firma.

“O doutor não recebe apenas um auxílio moradia, mas dois. Explica-se: sua mulher também é juíza. Embora eles morem juntos, acumulam os ganhos. Pensem com Tio Rei: ainda que doutor Bretas não tivesse imóvel próprio — e, que eu saiba, ele tem —, se o “auxílio-moradia” fosse “auxílio-moradia”, e não aumento disfarçado de salário, bastaria ao casal receber a grana uma vez, certo? Mas não… Cada um leva o seu. Em nome da moral e dos bons costumes, suponho”, ironiza.
Do Plantão Brasil

Judiciário que vira palco e pede aplausos também ganha vaias


arman
Desde há muito tempo, este blog é manifestamente contra os “escrachos”. E há muito mais tempo ainda, despreza a politização com que Gilmar exerce o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Por isso, tem autoridade moral para olhar como degradante o episódio de seu “escracho”, divulgado pelo Poder360, num voo, sábado, com destino a Cuiabá, vindo de Portugal, onde seu instituto mantém negócios.
Francamente, não me ocorre sequer um país do mundo, nem mesmo uma remota ilha na Polinésia, onde uma cena destas possa ocorrer com um juiz da suprema corte nacional.
A espetacularização do Judiciário – da qual, aliás, ele foi um dos precursores e protagonistas – leva a estas cenas, inimagináveis em qualquer país do mundo. E que não vão parar, porque sempre haverá, no clima de ódio em que vivemos, alguém para fazer este tipo de afronta – transformado em protesto, agora – contra quem quer que seja.
Ou não é assim que estamos, pelo caminho que nos levaram?
O próprio Gilmar, não tem dois anos, foi saudado como herói quando proibiu Lula de assumir a Casa Civil e tentar abortar o golpe de Estado. Agora, é execrado como bandido porque não concorda com prisões indiscriminadas.  Chamá-lo, como faz a reportagem, de “garantista” é um exagero só compreensível diante do estado de miséria moral a que está entregue o Direito brasileiro.
Desde o chamado Mensalão, o Judiciário brasileiro passou, em escala cada vez maior, a deixar de lado o julgamento de fatos concretos e passou a analisar o que dependia de “suposição” – nada melhor o exemplifica que a tal torta teoria do “domínio do fato” (aqui distorcida ao ponto de deixar estarrecido seu próprio formulador, Claus Roxin) – aproximou-se de um clima próprio do futebol, com a natural aparição das “torcidas organizadas”.
E suas excelências, que passaram a ser os protagonistas do espetáculo judicial, com direito a anular gols, apitar penaltis e mostras cartões amarelos (para uns) e vermelhos (para os idem) não podem reclamar que, como seus colegas do futebol, mereçam nos locais públicos os coros que já foram destinados aos “armandinhos” e “margaridas”.

Alvaro e Osmar Dias podem fazer acordo com tucano Beto Richa, aposta mundo político

O mundo político paranaense não crê na pré-candidatura do senador Alvaro Dias (Podemos-PR) para a Presidência da República. Pelo contrário. As fichas são apostadas numa eventual disputa pelo governo do Paraná em “acordão”, pasme, com o governador Beto Richa (PSDB).
De lambuja no acordo de Alvaro com o tucano, dizem os luas pretas do Centro Cívico, viria também o ex-senador Osmar Dias (PDT) — irmão do senador do Podemos. Osmar faria “dobradinha” com Beto no Senado (nestas eleições estarão em disputa duas cadeiras).
O leitor poderia dizer: “Mas Alvaro e Beto Richa são adversários, não se falam, brigaram no PSDB, blá, blá, blá…” É verdade tudo isso, porém, o instinto de sobrevivência de ambos fala mais alto. Vide 2014. O senador dizia cobras e lagartosdo governador tucano. No entanto, “em nome do Paraná”, eles se uniram. Resultado: Beto foi reeleito e Alvaro também foi reconduzido ao Senado.Agora a equação não é muito simples para o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Richa terá de renunciar ao cargo em 1º de abril, se quiser disputar o Senado. Ocorre que a vice dele, Cida Borghetti (PP), mulher do ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), não abre mão de concorrer ao governo uma vez que ela assumirá o cargo e só poderá disputar a reeleição (a lei eleitoral veda a disputa de cargos proporcionais para agentes que exercem função no executivo, a não ser que ela renuncie 8 meses de governadoria).
Além de Cida, outra bananosa diz respeito ao aliado Ratinho Junior (PSD). O deputado ameaça entrar na corrida pelo Senado, se não receber o apoio da máquina estadual e Richa não andar de “mãos dadas” com ele em público.
Entretanto, o “acordão” do tucano Beto Richa com os irmãos Dias só prosperará se Cida e Ratinho formarem uma chapa (governadora e vice) despidos da intenção de vencer a eleição de outubro, qual seja, topassem a “cristianização programada”. Os alquimistas palacianos calculam que a fórmula Alvaro-Beto-Osmar daria um vareio em qualquer adversário no estado do Paraná.
O termo “cristianização” surgiu na eleição presidencial de 1950, quando o candidato à Presidência da República, ex-deputado mineiro Cristiano Machado (PSD), foi abandonado pelo partido e pelo eleitorado, que apoiaram a volta de Getúlio Vargas (PTB/PSP) ao Palácio do Catete (antiga sede do governo federal no Rio), contra o candidato Brigadeiro Eduardo Gomes, da UDN.
Por Madalena França via Blog do Esmael


Do pequeno a excelência todos são inocentes porque a vida é assim mesmo...

  No Brasil da vergonha pública, ninguém é culpado. Todos são "inocentes". Há um jeitinho para justificar tudo. A gente se acostum...