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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Todo Mundo Agora Quer um Lugar no Planalto ou Relação de Amor com ele.

Coluna desta segunda-feira (10)


Comentário: a política é mesmo Coisa de louco. Todo mundo agora quer relações de cumplicidade e diplomacia com os acusados de "mensaleiros, corruptos, que levou o Brasil a falência, a falta de crescimento, a corrupção.Afinal para eles Dilma não sabia governar. Havia levado o Brasil aos caos. E agora ela aprendeu tudo e sabe tudo em menos de um mês? estranho!
"Agora vocês querem? Deixem pelo menos a presidente montar a nova equipe.Tomara que ela lembre dos que estavam com ela ,quando o barco balançou para naufragar!
Só Acho!
Madalena França

Blog do Magno Martins
A moeda forte do PSB
Uma reaproximação do PSB com o Governo Dilma não está descartada. O interesse é recíproco. Eleito, o governador Paulo Câmara não quer briga com a União, para criar as condições de governabilidade diante do quadro financeiro sombrio que herdará, uma dívida estimada em R$ 8 bilhões.
Dilma, por sua vez, aproveita a carência dos governadores eleitos para tentar evitar que o PSB faça oposição sistemática no Congresso. Circulou a informação de que a presidente teria enviado emissários para atrair dois governadores socialistas – Câmara, em Pernambuco, e Rodrigo Rollemberg, no Distrito Federal.
O Governo quer construir uma maioria sólida para derrotar a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à Presidência da Câmara dos Deputados. Lula já disse que a presidente vai recorrer à força dos governadores para enfrentar Cunha, considerado um aliado não confiável.
A bancada pernambucana elegeu 17 dos 25 federais e Câmara tem ampla predominância sobre a representação parlamentar da sua base em Brasília. Dilma sabe disso, mas o apoio fechado da bancada tem um preço, tem uma compensação, que sairá através de recursos federais.
Paulo Câmara tem amplos poderes para carrear os 17 votos da sua bancada, assim como o governador do Distrito Federal. É bom lembrar que um dos três governadores eleitos pelo PSB, Ricardo Coutinho, da Paraíba, já está afinado com Dilma, a quem apoiou no segundo turno pelo fato do adversário ser tucano, o senador Cássio Cunha Lima.
Se o caldo da eleição na Câmara engrossar, a partir do fortalecimento da candidatura de Eduardo Cunha, que já está programando cumprir um agendão pelos Estados, Paulo Câmara, Rodrigo Rollemberg e Ricardo Coutinho terão uma moeda forte de troca na negociação com o Governo: o voto das suas bancadas.
BOM SINAL É bom lembrar que a Caixa Econômica Federal já cedeu um imóvel para Paulo Câmara alojar a sua equipe de transição, formada na semana passada e que terá como coordenador o secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez. Sinal de que a relação entre PSB e PT não azedou como se imagina depois do apoio da legenda socialista ao candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves.
PR 40 graus – Deve pegar fogo, hoje, a reunião no PR pernambucano para colocar um ponto final em quem manda no partido no Estado: o grupo de Inocêncio Oliveira, afastado abruptamente pela direção nacional, ou a ala do deputado federal Anderson Ferreira, o interventor.
Fim da resistência– Os governadores tucanos, assim como os socialistas, querem uma ponte com o Planalto. Ao contrário dos senadores e deputados que atuam no Congresso, os governadores tucanos já deram sinalização para o diálogo. O de Goiás, Marconi Perillo, quer parceria para construir uma linha de trem, de passageiros e carga, ligando Brasília a Goiânia

Herdeiro sem definição– O PSB ainda não decidiu que espaço ocupará, a partir de janeiro, João Campos, de 21 anos, herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos. Fala-se na Secretaria estadual da Juventude, mas não está descartado também seu aproveitamento na equipe de Geraldo Júlio na Prefeitura do Recife.

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