A revelação de que o maior empreiteiro
do País, Marcelo Odebrecht, acertou um repasse de R$ 50 milhões, parcialmente pago em Cingapura, com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), como contrapartida por investimentos da Cemig e de Furnas
numa usina do rio Madeira, noticiada na
Folha de S.Paulo deste domingo, ainda que de forma discreta, não mereceu uma
linha sequer do Globo, do Estado de S. Paulo ou do Valor Econômico; das duas, uma: ou os editores dos jornalões não leem a Folha, ou os barões da mídia fecharam um acordo para, mais uma vez, blindar o político tucano, que é alvo do maior número de pedidos de inquéritos da "lista de Janot"; em suas redes sociais, Aécio também não se manifestou. BR 247
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