“Na época do H1N1 nós aplicamos mais de 80 milhões de vacinas em três meses e esse governo nem pra comprar vacina serve”, disse recentemente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), referindo-se à incompetência do governo Jair Bolsonaro para resolver a pandemia de covid no Brasil.
Os 5.570 prefeitos brasileiros também têm essa exata noção de que falta governo no País, neste momento em que o Estado deveria estar mais presente com oferta de saúde, vacina, alimentação e emprego.
Desalentados com Bolsonaro, mandatários municipais constituíram consórcio para compra de vacinas contra Covid-19. Esse movimento já tem adesão de 1.703 prefeituras, segundo a Frente Nacional de Prefeitos.
O número de municípios que aderiram ao consórcio equivale a mais de 125 milhões de brasileiros, ou seja, 60% da população. Para esse contingente, Bolsonaro, além de incompetente, é um imprestável.
A adesão ao movimento pró-vacina ainda conta com a participação de 24 capitais brasileiras.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou estados e municípios a comprarem e distribuir doses de vacina –caso o governo federal não o faça, descumprindo o Plano Nacional de Imunização.
Em síntese: falta governo para os municípios, para o povo, mas sobra Estado para os banqueiros.
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