A Pfizer e a BioNTech anunciaram, hoje, que a sua vacina contra a covid-19 tem 91,3% de eficácia na prevenção da doença após 6 meses da 2ª aplicação. As empresas citaram dados de testes atualizados.
A injeção também foi 100% eficaz na prevenção de doenças entre os participantes do estudo na África do Sul, onde uma nova variante local é dominante. Foram analisadas 800 pessoas.
A eficácia obtida após a 2ª dose, segundo a Pfizer, é de 95%. O estudo que chegou a esse dado envolveu 44.000 pessoas. Após o registro inicial, algumas variantes do vírus apareceram, levantando questionamentos se as vacinas ainda seriam eficazes contra essas novas cepas.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), as 3 principais variantes do coronavírus são a do Reino Unido (B.1.1.7), da África do Sul (B.1.351) e do Brasil (P1).
O CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que os resultados atualizados, que incluem dados sobre mais de 12.000 pessoas totalmente inoculadas por ao menos seis meses, permitem aos fabricantes de medicamentos a serem submetidos à aprovação regulatória definitiva nos Estados Unidos. A vacina é atualmente autorizada em caráter de emergência pela FDA (Food and Drug Administration). No Brasil, o registro já é definitivo.
Os dados do ensaio “fornecem os primeiros resultados clínicos que uma vacina pode efetivamente proteger contra as variantes atualmente em circulação, um fator crítico para alcançar a imunidade coletiva e acabar com esta pandemia para a população global”, afirmou Ugur Sahin, diretor-executivo da BioNTech, em um comunicado.
Postado por Madalena França Via Magno Martins
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