Do Blog do Esmael Morais
- O presidente Jair Bolsonaro sentiu cheiro de enxofre no ar
O empresário Luciano Hang, o Véio da Havan, pediu na Justiça para que o ex-presidente Lula faça depoimento presencial numa ação que o petista acusa o dono das Lojas Havan de calúnia e difamação.
O Véio da Havan peticionou o juízo da 2ª Vara Cível de Navegantes, em Santa Catarina, para que Lula compareça presencialmente para depor.
O ex-presidente Lula pede indenização na ação contra Luciano Hang por calúnia e difamação sob acusação de ter patrocinado um avião que sobrevoou o litoral catarinense com a mensagem: “Lula cachaceiro devolve meu dinheiro”. O evento ocorreu em dezembro de 2019.
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“Atualmente, com a vacinação em andamento e melhor compreensão sobre a covid-19, se mostra possível a designação de audiência presencial para melhor solução do caso em questão, sendo certo, inclusive, que o requerente [Lula] já tomou as duas doses da vacina contra o vírus”, justificaram os procuradores do Véio da Havan.
Os advogados do empresários alegaram ainda que a “audiência de instrução e julgamento presencial” é uma medida que “se mostra essencial para a melhor elucidação dos fatos narrados” por Lula. O ex-presidente tem 15 dias para responder sobre a preferência de dar o depoimento presencialmente ou de forma remota.
No início de dezembro de 2019, Hang afirmou que iria “patrocinar” um avião que sobrevoaria o litoral de Santa Catarina com “mensagens patriotas”. No dia 28, ele publicou um vídeo da cena em seu perfil no Twitter.
Desconfiado, o presidente Jair Bolsonaro sentiu cheiro de enxofre no ar com o pedido do aliado Véio da Havan.
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