Nos rincões deste país se fala “toupeira” daqueles inábeis, pessoas de pouca inteligência, que se enrolam fácil com coisas simples. Eis o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, em uma semana, brigou com o vice Hamilton Mourão (PRTB) e declarou que entregou a alma para o Centrão.
O Centrão, na opinião pública, é a mesma coisa que diabo. Logo, no senso comum, Bolsonaro entregou a alma para o próprio diabo.
Mas não se trata apenas de questão moral, se se aliou ao diabo ou não. O problema é outro.
Jair Bolsonaro corre risco de não disputar a eleição –e se concorrer não chegar ao segundo turno– porque radicalizou na implantação do neoliberalismo econômico. Quem afundou o mandatário na lama, além de familiares, tem nome e sobrenome: Paulo Guedes.
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Em dois anos e meio de governo, Bolsonaro cortou salários, precarizou a mão de obra, promoveu o maior desemprego do planeta, acabou com a aposentadoria, retomou a fome, a carestia nos alimentos é escandalosa, elevou combustíveis a preços proibitivos, atacou instituições democráticas, deixou roubar, etc.
Sem saída, Bolsonaro entregou a alma para o Centrão [diabo] pensando na governabilidade enquanto brigava com o vice Mourão –que também não é santo.
Brigar com vice nunca termina bem para o titular do cargo. A literatura política brasileira é farta nesse sentido.
Bolsonaro insinuou esta semana que Mourão seria um estorvo, uma ‘mala sem alça’ e ‘sem rodinhas’ no governo.
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