Horrorizados, jornalistas da Globo se emocionaram nesta quarta (29/09) com imagens de extrema fome. E eles têm razão pela indignação ao ver pessoas comendo ossos e pelancas jogados no lixão.
A Globo aponta Bolsonaro como único responsável por essa desgraça, no entanto, esse cenário é provocado pela política econômica do presidente, que, contraditoriamente, sempre foi apoiada pela emissora dos Marinho.
A Globo apoiou todas as políticas neoliberais que empurrou o país para a “venezuelização”, como afirmou Ariel Palacios, da GloboNews.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, representante dos bancos no governo, tem superblindagem na velha mídia corporativa liderada pela TV Globo, cujo consórcio ainda reúne Folha, Estadão, Veja, SBT, Record, IstoÉ, et caterva.
A velha mídia tem interesse e propriedade cruzada com bancos e fundos de investimentos, por isso a crise econômica é assunto proibido. Ela promove “censura prévia” e impossibilita o acesso da sociedade à informação.
Segundo a UNESCO, 13,5 milhões de brasileiros vivem com menos de 145 reais por mês. Isso corresponde a 6,5% da população total do País.
Extrema fome
O jornal Extra, do Rio de Janeiro, publicou chocante matéria de capa hoje sobre a volta da fome no Brasil.
“Tem dias que chego aqui e tenho vontade de chorar. Um país tão rico não pode estar assim. É muito triste as pessoas passarem por essa situação. O meu coração dói. Antes, as pessoas passavam aqui e pediam um pedaço de osso para dar para os cachorros. Hoje, elas imploraram por um pouco de ossada para fazer comida. Duas ou três pessoas em situação de rua passavam aqui e levavam. Hoje, tem dia que tem umas 15 pessoas”, testemunhou o motorista de caminhão, José Divino Santos, de 63 anos, responsável pelo transporte da carne, conta que, nos últimos meses, aumentou o número pessoas pedindo ossos e restos de sebo.
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