Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog
A governadora Raquel Lyra (PSDB) ao invés de agir sem atender o pleito dos professores, enviando a Alepe um projeto de lei que exclui mais de 52 mil profissionais da educação do reajuste de 14,95% do piso nacional do magistério, bem que poderia seguir o exemplo de João Azevêdo, governador da Paraíba.
Hoje, aproveitando o lançamento do programa Alfabetiza Mais Paraíba, o gestor estadual comunicou que vai reajustar em 80% os salários dos professores contratados do estado a partir de julho. O reajuste, de acordo com Azevêdo, visa equiparar os salários dos professores efetivos e temporários.
Isso sim é que é valorizar a categoria. Enquanto isso, por aqui, o Sintepe, Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco, segue uma verdadeira maratona na Alepe com o intuito de retirar a urgência do PL que exclui 52 mil trabalhadores e trabalhadoras do reajuste no Piso Salarial do Magistério e destrói o Plano de Cargos e Carreiras.
“A governadora mesmo falou que a educação tem dinheiro, tem dinheiro do FUNDEB, dos Precatórios do Fundef, e da Manutenção e Desenvolvimento da Educação, e tem vários recursos que estão sendo enviados pelo Governo Lula como as transferências do FNDE”, alerta Ivete Caetano em sua defesa da categoria junto aos parlamentares.
Para debater ainda mais o tema, a Alepe vai promover, a pedido do Sintepe, na próxima segunda-feira (22), uma audiência pública. Além dos representantes do Sintepe e da CUT, foram convocados os secretários da Fazenda, Wilson José de Paula; e de Administração, Ana Maraíza.
Postado por Madalena França
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