A jovem Ávila Correia, natural de Afogados da Ingazeira, de apenas 23 anos, enfrenta desde fevereiro passado uma luta desigual pela própria vida. Diagnosticada com um dos tipos mais sérios de leucemia, a Linfoide Aguda B (LLA), ela luta para ter acesso ao medicamento que é sua esperança para mantê-la viva, mas que foi negado pela farmácia do Estado.
Para realizar o ciclo da quimioterapia, a jovem precisa de pouco mais de dez ampolas do anti-CD22 Inotuzumbs Ozogamicina, conhecido comercialmente como Besponsa, cujo valor unitário é de R$ 90 mil.
Após a negativa da farmácia do Estado, a jovem peregrina pela Justiça em busca de uma resolução que dê fim ao seu sofrimento e resulte em sua melhora clínica.
“Procuramos o judiciário como única via de acesso para garantir o direito ao bem mais precioso, que deveria ser protegido acima de tudo, conforme determina a Constituição Federal do nosso País, a minha vida”, informou a jovem em entrevista ao jornalista Nill Júnior.
Segundo o relato de Ávila, o juiz da Sétima Vara da Fazenda entendeu que não era competente para julgar seu processo e transferiu para a justiça federal. Desta forma, o processo foi remetido para a 10ª Vara Federal, que também se julgou incompetente para julgar seu processo, remetendo-o de volta a justiça estadual.
“Só que dessa vez, a Justiça Federal enviou para o lugar errado e meu processo ficou, acreditem, perdido por três dias, até ser localizado, após muita luta”, relata.
Ainda de acordo com Ávila, contudo, o erro foi identificado e o processo voltou para a Justiça Federal, desta vez, para que fosse enviado para o local correto. “Se algo pior acontecer, a responsabilidade será do TJPE”, lamentou.
O processo de Ávila Gabrielly Alves Correia pode ser apreciado pelo número 0810113-27.2023.8.17.2001.
Postado por Madalena França Via Magno Martins
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