Nos Estados Unidos, noticia o Estadão, Rodrigo Maia promete aos donos dos grandes cassinos de Las Vegas votar, a toque de caixa, um projeto liberando o jogo no Brasil.
Não o jogo que hoje está na ilegalidade, incompreensível a esta altura, o do bicho e das maquininhas papa-moeda dos botequins da periferia, em decadência total.
Para estes, Maia defende “penas mais rígidas”.
O que ele quer liberar é o jogo dos ricos, milionários, para ser jogado em enclaves turísticos e servir para, claro, lavar dinheiro.
A matéria registra que Andy Abbud, vice-presidente do gigante Las Vegas Sands, disse ao parlamentar que as grandes companhias americanas estão prontas para investir “bilhões” em cassinos no Brasil.
O que o jornal não diz é que Abbud e o Las Vegas Sands estiveram envolvidos num rumoroso caso de lavagem de dinheiro – inclusive com ligações com o narcotráfico – alguns anos atrás e, mais recentemente, financiar candidatos republicanos nos EUA e logo depois de conversar com Maia, pagou US$ 7 milhões para encerrar um de seus processos de corrupção na Justiça americana.
Maia não sabia?
Logo ele, que acha que o Bolsa Família “escraviza”, capaz de achar que a jogatina liberta.
O mundo dourado dessa gente é muito, muito mais sujo, apesar dos seus brulhos, do que qualquer barraco de favela.
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