No final do ano, o PSL-Livres emitiu uma nota oficial dizendo que a filiação de Jair Bolsonaro era “absolutamente incompatível” com os “ideais” dos Livres “com o qual o PSL está integralmente comprometido”.
15 dias depois, o “integralmente comprometido” dono da sigla, Luciano Bivar, acertou a entrega do partido ao “mito”.
Bivar é o retrato da “moralidade” que prega Bolsonaro: a que vale só para os outros.
Na campanha de 2006, a repórter Marina Motomura, do UOL, contra que ele era conhecido como “Eurico Miranda do Nordeste”, por suas semelhanças com o dirigente do futebol vascaíno.
Bivar era presidente do Sport Club Recife e, sem qualquer vergonha, dizia ter pago para que um dos jogadores do clube fosse convocado para a Seleção, como você vê na imagem do Globo Esporte.
Segundo candidato a deputado federal mais rico de Pernambuco, Bivar é empresário do ramo de seguros e sócio de empresas localizadas em Miami.
Mas é cuidadoso: no site “ConsultaSocio.com” aparece a seguinte mensagem: “Foi feito um pedido pela privacidade e não exibição dos dados de Luciano Caldas Bivar. Por esse motivo, essas informações não serão exibidas nesse site.”
Cuidadoro e rápido: em 2001, retirou em instantes sua assinatura do requerimento de uma “CPI da Corrupção” no Governo Fernando Henrique, diz ele que por “pressão das bases eleitorais”.
Coerência? Decência? Transparência?
É bom já ir se acostumando com a falta delas.
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