O presidente do PEN-Patriota, Adilson Barroso, se disse “aliviado” com a desistência de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) de ser candidato por sua legenda; o PEN mudou de nome e havia dado 20 diretórios estaduais para o grupo de Bolsonaro; o deputado federal deverá ser candidato pelo PSL
247 – O presidente do PEN-Patriota, Adilson Barroso, se disse “aliviado” com a desistência de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) de ser candidato à presidência pela legenda.
Bolsonaro deverá ser candidato pelo PSL, como anunciou nesta sexta-feira 5. O PEN mudou de nome a pedido do deputado e havia dado 20 diretórios estaduais para o grupo de Bolsonaro. Em vídeo divulgado nesta sexta (5), Bolsonaro “lamenta não ter dado certo com o Patriota”. Para ele, a parceria “acabou como um casamento que não deu certo”.
O rompimento já havia se insinuado quando deputados da legenda se rebelaram contra o que chamavam de “fome” do grupo bolsonarista. Os deputados Walney Rocha (RJ) e Junior Marreca (MA) se posicionaram contra as mudanças no estatuto – principalmente a que impede alianças com partidos de esquerda (Marreca é aliado do governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB). Sem Bolsonaro, Barroso pretende convencer o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa a sair candidato.
Com a confirmação de que Bolsonaro deverá se candidatar pelo PSL, o grupo Livres, de tendência libertária, anunciou o seu desligamento da legenda. “É com extremo pesar que comunicamos a saída do Livres do Partido Social Liberal”, diz o texto do Conselho Nacional do Livres, publicado pelo Estadão. “A chegada do deputado Jair Bolsonaro, negociada à revelia dos nossos acordos, é inteiramente incompatível com o projeto do Livres de construir no Brasil uma força partidária moderna, transparente e limpa”.
Outras fontes: Estadão
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