Jornal GGN– Michel Temer enviou ao Supremi Tribunal Federal as respostas a 50 perguntas feitas pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura favorecimento à Rodrimar, empresa do setor de portos, por conta de um decreto assinado pelo presidente no ano passado.
Temer negou a maioria dos crimes aventados nas perguntas e quando questionado sobre oferta de vantagens indevidas em troca do decreto, respondeu: “Em tal hipótese, minha reação seria de enérgica repulsa, seguida da adoção de medidas cabíveis”, afirmou.
O presidente também demonstrou incômodo com algumas perguntas feitas pela PF, como a que questionava se ele pediu que aliados recebessem recursos em seu nome.
Leia também:
- Jurista italiano de renome internacional denuncia parcialidade da Lava Jato
- Temer monta frente anti-Lula nos Ministérios
“Reitero a agressividade, o desrespeito e, portanto, a impertinência, por seu caráter ofensivo, também dessa questão, tal como das anteriores”, criticou.
No caso JBS, Temer apareceu como beneficiário de recursos da empresa, recebidos por meio de Rodrigo Rocha Loures. O ex-parlamentar ficou conhecido como o “homem da mala” após ser flagrado pela PF retirando R$ 500 mil com executivo da JBS
Temer negou que também tenha usado Rocha Loures como interlocutor junto a empresas do ramo portuário, durante a época da edição do decreto.
O presidente admitiu que tem amizade de longa data com José Yunes e com o Coronel Batista. Com o primeiro, reconheceu que fez alguns negócios imobiliários. Com o segundo, negou qualquer transação financeira.
As resposta de Temer, na íntegra, estão em anexo abaixo.
Sem comentários:
Enviar um comentário