O Estadão publica agora cedo que a Petrobras, pelo terceiro ano consecutivo, bateu recordes de produção de petróleo e gás.
2,65 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo+gás natural) por dia.
Como petróleo não é “fast-food”, que se produz de uma hora para outra, isso é o resultado dos investimentos que foram feitos anos atrás.
E, como se apontou ontem aqui, a elevação dos preços do petróleo a valores em torno de 70 dólares o barril – depois de uma temporada na qual caíram abaixo de 30 – mostra até a uma criança o tamanho que isso representa para o Brasil.
Como até um criança percebe que entregá-lo é, mais que uma estupidez, uma traição nacional.
No entanto, o que se lê no outrora combativo Fatos e Dados, o canal de comunicação da Petrobrás?
A Petrobras e Total informam que finalizaram um marco importante na realização de sua Aliança Estratégica, anunciada em 01/03/2017, com a conclusão das seguintes transações:
– Cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação, do campo de Lapa no bloco BM-S-9A, no pré-sal da Bacia de Santos. A nova composição do consórcio passa a ser: Total como operadora (35%), Shell (30%), Repsol-Sinopec (25%) e Petrobras (10%). O campo de Lapa iniciou produção em dezembro de 2016, por meio do FPSO Cidade de Caraguatatuba, com capacidade de 100 mil barris por dia.
– Cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total da área de Iara, que contém os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, no bloco BM-S-11A, no pré-sal da Bacia de Santos. A nova composição do consórcio passa a ser: Petrobras como operadora (42,5%), Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal (10%). A produção em Iara está prevista para iniciar no segundo semestre de 2018 nos campos de Berbigão-Sururu, por meio do FPSO P-68, com capacidade de 150 mil barris por dia, seguido de um segundo FPSO, em 2019, no campo de Atapu.
– Cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação, do campo de Lapa no bloco BM-S-9A, no pré-sal da Bacia de Santos. A nova composição do consórcio passa a ser: Total como operadora (35%), Shell (30%), Repsol-Sinopec (25%) e Petrobras (10%). O campo de Lapa iniciou produção em dezembro de 2016, por meio do FPSO Cidade de Caraguatatuba, com capacidade de 100 mil barris por dia.
– Cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total da área de Iara, que contém os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, no bloco BM-S-11A, no pré-sal da Bacia de Santos. A nova composição do consórcio passa a ser: Petrobras como operadora (42,5%), Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal (10%). A produção em Iara está prevista para iniciar no segundo semestre de 2018 nos campos de Berbigão-Sururu, por meio do FPSO P-68, com capacidade de 150 mil barris por dia, seguido de um segundo FPSO, em 2019, no campo de Atapu.
Não é preciso por legendas, não é? O entreguismo dispensa as longas explicações sobre alavancagem, desmobilização de ativos e outros nomes bonitos para a rapinagem sobre nosso pré-sal.
Sem comentários:
Enviar um comentário