O caso do shopping Higienópolis, que pediu autorização para que seus seguranças apreendessem crianças em situação de rua e as entregassem à PM, levou a Promotoria da Infância e da Juventude a abrir um inquérito civil. Os promotores querem averiguar se o sistema de informações sobre os direitos das crianças está funcionando. “Não podemos deixar que aconteça em SP o que já ocorreu no Rio”, diz o promotor Eduardo Dias Ferreira, referindo-se ao jovem morto por um segurança da rede Extra.
Segundo ele, o que ocorreu no shopping Higienópolis não é um fato isolado em SP. “Há relatos de problemas no entorno dos shoppings Santa Cruz e Tatuapé, por exemplo.”
Ele afirma que seguranças e empresas, além da sociedade, devem ser informados sobre as atitudes corretas a serem tomadas com as crianças. “É preciso chamar o serviço de abordagem da Secretaria de Assistência Social e o conselho tutelar.” Aos órgãos cabe o encaminhamento dos menores, a seus pais ou a locais de acolhimento. “Jamais à polícia”, afirma. (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)
Madalena França via Esmael
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