“Reforma” de Bolsonaro dificulta aposentadoria para professoras
20 de fevereiro de 2019
A PEC da “reforma” da Previdência de Bolsoanro (PSL) dificulta e reduz a aposentadoria dos trabalhadores. As professoras e professores estão entre os prejudicados.
Ao contrário da propaganda oficial, a medida não combate privilégios. Um exemplo disso que deixou os militares ficaram de fora das mudanças.
Segundo um relatório do Tribunal de Contas da União, o gasto com militar inativo é 17 vezes maior do que com aposentado(a) comum.
Para os(as) professores(as), a aposentadoria não terá mais mais distinção de gênero no tempo de contribuição e idade. Com isso, a idade mínima para professores e professoras ingressarem no sistema passará para 60 anos, com tempo de contribuição de 30 anos.
Na prática, as professoras terão que trabalhar 10 anos a mais do que na regra atual, que estabelece idade mínima de 50 anos e 25 de contribuição para mulheres e 55 de idade e 30 de contribuição para os homens.
Para os(as) funcionários(as) de escola se aposentarem, a proposta do governo aumenta a idade mínima das mulheres para 62 anos, dos homens para 65 e eleva para 20 anos o tempo de contribuição mínima.
Pelo texto, com a idade mínima e 20 anos de contribuição, o valor do benefício será de 60% da média dos salários de contribuição. Essa categoria ainda perde o direito a aposentadoria por tempo de contribuição e só terá 100% do benefício se contribuir durante 40 anos.
Os(as) trabalhadores(as) rurais são grupo bastante pela proposta e, mais uma vez, o peso da caneta atinge com mais força as mulheres. Para essa categoria, Bolsonaro aumenta aumenta a idade mínima das mulheres de 55 para 60 anos, igual a dos homens, e eleva o tempo de contribuição mínima de 15 para 20 anos.
As informações são da APP-Sindicato.
Fonte: Esmael Morais Por Madalena França
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