Jair Bolsonaro deu uma “pernada” em Sérgio Moro. Ou não.
Agora há pouco, numa igreja Assembleia de Deus, em Goiânia, disse que o Brasil precisa ter um evangélico como ministro do Supremo Tribunal.
Sai a hermenêutica jurídica e entra a hermenêutica bíblica, quem sabe interpretando a Constituição à luz do sensus plenior, aquilo que é “a vontade de Deus, ainda que não esteja nas Escrituras”.
Bem, neste caso a coisa não fica “ruim” para Moro, que pode ir ao templo da esquina ou arrumar, como Jair, um batismo no Rio Jordão.
É que ele está acostumado a ser intérprete da vontade divina, ainda que não esteja nos autos.
Ele provessa o que diz Romanos 5, 20: “”pela obediência de um só todos se tornarão justos.”
Só não pode passar para o versículo seguinte,: “A Lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado transbordou a graça”.
Que graça, mané graça. Não vem com este papo de indulto aí, não, porque isso é “dar moleza a vagabundo”,
Madalena França Via Tijolaço
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