O “auê” em torno do fato de que a ex-deputada Manuela Dávila deu o contato de Glenn Grenwald a alguém que se dizia possuidor de informações relevantes é apenas a exploração política vazia de quem não pode responder ao conteúdo das mensagens tornadas públicas pela “Vaza Jato”.
Qual é o crime de dar o número de um Telegram ou Whatsapp de alguém?
Manuela não procurou o hacker, foi procurada por ele e repassou o contato a um jornalista, qual o problema?
Se tivesse repassado o telefone deste modesto blogueiro – que nem Telegram tem – eu teria entrado em contato do mesmo jeito e mergulhado nos arquivos para confirmar sua veracidade, exatamente como o The Intercept fez.
O que esperavam que um jornalista fizesse? Dissesse “ai, meu Deus, é sobre o Sérgio Moro, não quero não, é heresia?”
Se há informação e é possível aferir se a informação corresponde à realidade, é jornalismo.
O resto é antagonismo. (tijolaço)
Por Madalena França
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