Jair Bolsonaro acaba de emitir seu julgamento sobre o que aconteceu no episódio dos vazamentos da Lava Jato.
Decretou que o jornalista Glenn Greenwald, no seu “entender”, praticou um crime.
O vasto “entender” de Sua Majestade, o juiz acima de todos, se espraia em conclusões absolutas:
“No meu entender, isso teve transações. No meu entender, transações pecuniárias e, pelo que tudo indica, a intenção é sempre atingir, no caso aí, atingir a Lava Jato, atingir o Sérgio Moro, atingir a minha pessoa, tentar desqualificar, desgastar”.
O papel da Polícia, diz ele, é só “juntar os pontos”.
Polícia, claro, que é subordinada a ele e a Sérgio Moro, com total liberdade de agradar os seus chefes.
Os personagens de Araraquara são um molambos, metidos até as tripas em tudo quanto é caso de estelionato.
Inventar histórias é uma moleza para eles.
Afinal, já não foi aberto o caminho de que não se precisa de provas, apenas de convicções?
Madalena frança via Tijolaço
Sem comentários:
Enviar um comentário