Os próximos dias no Ministério Público vão ser de abrir os”presentes” recolhidos na casa dos amigos dos Bolsonaro que durante anos ficaram ocultos nas folhas de pagamento dos gabinetes de seu filho Flávio e até mesmo no do pai, quando deputado.
Verdade que a festa está um ano atrasada e que, por isso, é provável que muito ou mesmo quase tudo já tenha desaparecido, como fez, aliás, o próprio Fabrício Queiroz.
Até porque quase todos – e são dezenas – os que estão tendo busca e apreensão já eram integrantes conhecidos do programa de emprego familiar que lá se desenvolvida, em grande parte pelo trabalho dos repórteres Juliana Dal Piva, de O Globo e Chico Otávio, entre outros.
Igualmente não faz sentido que eles não tenham sido, até agora, chamados a prestar esclarecimentos sobre as relações empregatícias que mantinham e por eventuais repasses de dinheiro que, afinal, deve estar registrado nas contas bancárias cujo sigilo já foi quebrado há tempos.
Sejam quais forem as provas coletadas, a ação é um balde de gasolina nas já incendiadas relações entre o presidente e o governador Wilson Witzel.
A única reaação da família, até agora, foi a postagem no Twitter de Carlos Bolsonaro, de novo enigmática, de um daqueles “bips” que se usava antes do telefone celular para chamados de urgência.( Tijolaço)
Por Fernando Brito
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