O papel do ex-PM Fabrício Queiroz, amigo da família Bolsonaro, que centralizava o recebimento de boa parte dos salários dos assessores contratados pelo gabinete do deputado, no golpe da “rachadinha”, é de fato central. Queiroz é mantido em virtual clandestinidade, diz o editorial do jornal da família Marinho
247 – O jornal O Globo, da família Marinho, crava: o senador Flávio Bolsonaro cometeu o crime de lavagem de dinheiro no esquema Queiroz, ao empregar parentes de seu pai, Jair, que desviavam seus próprios salários para o esquema Queiroz, que pagava despesas da família e também de milicianos que atuam em grupos de extermínio.
"Voltam a avançar as investigações do inquérito de Flávio Bolsonaro e delas saem contornos nítidos de um esquema com alguma robustez de lavagem de dinheiro. O papel do ex-PM Fabrício Queiroz, amigo da família Bolsonaro, que centralizava o recebimento de boa parte dos salários dos assessores contratados pelo gabinete do deputado, no golpe da 'rachadinha', é de fato central. Queiroz é mantido em virtual clandestinidade", diz o editorial do Globo.
"Para segurança do esquema, eram contratadas pessoas de confiança. Familiares de Queiroz, parentes da primeira mulher do presidente, Ana Cristina Siqueira Valle, moradores de Resende — portanto, funcionários fantasmas —, e ainda foi descoberto um relacionamento próximo, pelo menos de Flávio Bolsonaro, com outro ex-PM, Adriano Nóbrega, miliciano, foragido por ser acusado de participar de grupo de extermínio. Sua ex-mulher, Danielle Mendonça, era uma das pessoas lotadas no gabinete de Flávio e que não trabalhavam. O MP conseguiu detalhar a maneira como Flávio Bolsonaro usou uma loja de chocolates de que é sócio em um shopping para lavar dinheiro. Também fez operações no mercado imobiliário", aponta ainda o editorialista.( 247)
Postado por Madalena França
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