Do medo
Há quem tenha medo de que o medo acabe. De que se perca o medo de ver e afirmar a verdade. De denunciar a aldrabice e a intrujice. De recusar a conivência com a falsidade e maldade, a cobardia, o oportunismo e a perversidade. De pagar qualquer preço pelo valor de Ser, em altura e autenticidade, em dignidade e generosidade, em fraternidade e solidariedade. Ah, se acabasse o medo de sonhar outra Humanidade!
Bendito seja o medo que acorda a minha mortalidade! Ora, não sendo imortal, agarro-me ao cuidado de tentar andar longe dos males e perto das bênçãos, de não mudar a cor da pele e o pé de apoio ao sabor dos ventos. Não posso correr o risco de consumir a vida nos caminhos da futilidade e vacuidade. Estou obrigado a fazer escolhas, a optar contra a indecência e iniquidade. Eis o peso leve da fatalidade!(Tadeu Paulo).
Bendito seja o medo que acorda a minha mortalidade! Ora, não sendo imortal, agarro-me ao cuidado de tentar andar longe dos males e perto das bênçãos, de não mudar a cor da pele e o pé de apoio ao sabor dos ventos. Não posso correr o risco de consumir a vida nos caminhos da futilidade e vacuidade. Estou obrigado a fazer escolhas, a optar contra a indecência e iniquidade. Eis o peso leve da fatalidade!(Tadeu Paulo).
Opinião: Este texto bateu fundo. Ter medo nessa hora de pandemia pode ser remédio. Mas há também que se ter coragem de lutar pela vida, de levantar e de agir.
Pelo lado político/ social e humano. Ah! se o povo perdesse o medo de ter medo e soubesse a força que tem para melhorar o mundo! Deus te abençoe Tadeu. Você continua com um grau de inteligência brilhante causando horror para quem não gosta de quem pensa. O medo que o povo pense é um perigoso risco para os que pensam e um objeto de desejo que causa inveja aos estúpidos. Perigoso pensar! Mas finalizo dizendo é preciso fé! é preciso força e capacidade para ser diferente."só se rende ao medo ,quem não sabe o Pai que tem". Deus seja louvado!
Por Madalena França.
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