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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Bolsonaro leva Queiroga para ajoelhar na cloroquina

 


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou há pouco que vai interromper as suas atividades, depois de amanhã, para acompanhar Jair Bolsonaro numa visita a Chapecó, em Santa Catarina.

Será o espetáculo de humilhação pública a que Queiroga se prestará, indo posar ao lado do prefeito da cidade, que publica vídeos nas redes sociais dizendo que a cloroquina está levando Chapecó a ficar com os hospitais às moscas, vazios, quase sem casos para atender.

Em discurso, diz que a cidade é um “exemplo” de sucesso, porque “naquele município o médico tem liberdade total para trabalhar com o paciente”. Ou seja, tem incentivo do prefeito a entupir seus pacientes com medicação imprópria e perigosa.

Claro que a história do “exemplo” não é bem assim: em janeiro, logo após a posse, o prefeito João Fernandes (PSD) desceu cloroquina e ivermectina goela abaixo da população.

Isso não impediu, um mês depois, que o próprio prefeito definisse a situação de Chapecó como a de colapso da Saúde.

No início do mês passado. ficou sabida nacionalmente conhecido o transporte de pacientes de avião de Chapecó para o Espírito Santo, por falta de condições para atendê-los.

A situação continua ruim e você pode ver que a ocupação dos leitos de UTI, que segue em 100%, tanto no Hospital Regional do Oeste (público) quanto no hospital da Unimed na cidade.

Postado por Madalena França

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