O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) obteve uma trégua de 18 dias com o recesso no Senado e na CPI da Pandemia, que só retornaram aos depoime
As audiências devem ser retomadas no dia 3 de agosto. Randolfe citou dois nomes como prioritários: Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, e Ricardo Barros, deputado federal (PP-PR), que teria feito nomeações no Ministério da Saúde. O depoimento de Maximiano estava previsto para esta quarta-feira (14/7), mas foi adiado por falta de tempo hábil.
Em entrevista coletiva após a sessão desta quinta (15/7), Randolfe considerou setembro um prazo “razoável” para a apresentação do relatório final da comissão, mas ressalvou que ainda é preciso avaliar o tempo necessário.
Randolfe respondeu também sobre post publicado pelo presidente Bolsonaro em rede social, com adjetivos depreciativos a membros da CPI:
“Eu quero dizer a S. Exa. eu não me importo com o adjetivo. Eu me importaria de ser chamado de ser corrupto e miliciano”, enfatizou Randolfe.
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Eliziane Gama (Cidadania-MA) previu que o período de recesso será produtivo:
“Durante esses 15 dias nós vamos nos debruçar sobre os vários documentos que nós já temos e outros que serão solicitados, dentre eles alguns contratos que possivelmente também foram fechados, de intermediários da Davati”, detalhou.
Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou não acreditar que o governo possa aproveitar o recesso para tentar mudar o rumo da CPI:
“Eu não vejo como o governo possa se blindar. Também não vejo a possibilidade de os partidos mudarem os seus representantes. Acho que isso está muito consolidado, e os trabalhos vão continuar no segundo semestre com a mesma energia com que vieram até aqui.”
Marcos Rogério (DEM-RO) disse esperar que na volta do recesso a CPI investigue denúncias de desvio de verbas federais enviadas a estados e municípios para o combate à pandemia:
“Até quando nós vamos ficar nessa, rodando em círculos, sem buscar de verdade o que aconteceu com o dinheiro da pandemia? Com essa prorrogação, eu espero que no segundo momento da CPI aqueles que hoje têm foco só no governo federal tenham o interesse de investigar o que aconteceu com o dinheiro no Amazonas, no Pará, no Consórcio Nordeste, em Santa Catarina, no Brasil afora”, comentou o membro da tropa de choque governista na CPI.
Postado por Madalena França
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