O Porto do Recife abriu as portas para uma campanha de amor ao próximo, na última terça-feira. O dia foi dedicado à doação de sangue, ato que salva vidas. Em parceria com a Fundação Hemope (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco), o ancoradouro recifense fez uma ação para mobilizar doadores de sangue em toda a comunidade portuária. Durante a pandemia, o estoque de sangue do hemocentro pernambucano sofreu uma baixa, por conta das poucas doações e grande demanda por bolsas, chegando a níveis críticos.
Hoje, o Hemope está funcionando com apenas 70% da sua capacidade total, sendo a maior parte deste volume, sangue com fenótipos especiais que não atendem as necessidades gerais. A escassez se espalha por todos os tipos sanguíneos, mas o estoque de O +, o mais requisitado, está zerado.
Pensando em ajudar a repor parte do estoque, o Porto do Recife iniciou a campanha “Julho Vermelho” para conscientizar e estimular as pessoas a doarem sangue. Além dos nossos funcionários que entraram de cabeça na ação, a comunidade portuária também deu sua contribuição.
Sindestiva, Sindaçucar, Fertine, Wilson Sons, Sindicato dos Portuários, Corpo de Bombeiros, Agemar, Geratrix, Unika, e outros divulgaram a campanha e mobilizaram seu pessoal para salvar vidas.
A campanha foi um sucesso. A meta da Fundação era de 25 doadores, mas no dia 60 pessoas compareceram para doar e 44 estavam aptos para a doação. Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas, além de trazer benefícios à saúde, como reduzir as chances de ter problemas cardíacos.
Além da comunidade portuária, a SECTI (Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado) e a SDEC (Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco) também participaram dessa campanha de solidariedade. A secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, compareceu e realizou sua primeira doação de sangue. “Não poderia deixar de contribuir com essa iniciativa tão importante para a sociedade. Minha primeira doação de sangue e posso dizer que é um gesto de amor ao próximo que alimenta o nosso coração”, reforçou Vilaça.
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