Sobre o seu Manto Sagrado
Cai o peso dos pecados
De homens incrédulos amoral
Minha Mãe Aparecida
És esperança de vida
De um povo que geme e chora
Revela-nos vossos poder
E esmaga a serpente agora.
Na Praça dos Três Poderes
Tem chifres, só falta o rabo
Desfilam os carros de luxo
Ronca o barulho da morte
Negros, pobres e excluídos
Entregues a própria sorte
Mas sei que o Brasil é seu
Sim a vida, não a morte.
A liberdade encolheu
Ordem aqui é pra matar
Doença, miséria e fome
População esmagada
Sobre o ronco do demônio
Crianças ameaçadas
De morrer sem ter vivido
A independência sonhada.
Ser patriota é queimar
Os chifres que exala o odor
Do ódio, da homofobia
Do genocídio, da dor
Vem salvar nosso Brasil
Mãe de Deus ,Nosso Senhor
Desse solo és Mãe Gentil
Mãe dos pobres, Mãe do Amor!
Padroeira do Brasil
A ti Deus nos confiou
Teu povo se perdeu da fé
A Serpente os enganou
No Caldeirão da maldade
Ferve o sangue de inocentes
Borbulhando na ira do inimigo
O suor da nossa gente.
Resplandece oh Mãe querida
A luz da tua bondade
Salva o doente, o faminto
A criança, a Educação
Na mesa do brasileiro
Que falta arroz e feijão
Sobra fé e esperança
No vosso amor e proteção
Rainha do meu Brasil
Entregamos em vossas mãos
Evocamos a coragem
De renunciar Satanás
E expulsar todo mal
Que assola nossa nação
De braços dados com Jesus
E sobre vossa proteção.
Liberdade, Liberdade
Vinde agora sem cessar
No grito dos excluídos
Nosso Brasil libertar.
Professora e historiadora (UPE)
Madalena França poema publicado em 07 / de Setembro/2021.
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