Do blog do Agreste.
A disputa pelo território do Sítio
Campo Grande entre as prefeituras de Limoeiro e Lagoa do Carro ganhou um novo
capítulo. Depois da repercussão que o caso tomou na sessão da Câmara de Vereadores
de Limoeiro, uma nova reunião foi realizada neste sábado (11), na própria escola
da comunidade, um dos principais pontos do debate. Na semana anterior, uma
reunião havia sido realizada com apenas dois vereadores de Limoeiro (Roberto
Galvão e Jairo do Cedro), além do secretário de Educação Robério Melo. Representando
Lagoa do Carro, participaram a prefeita Judite Botafogo e vários vereadores. No
primeiro encontro ficou acertado que, em 2017, a escola ainda seria mantida
pelo município de Limoeiro com oferta de professores e transporte, mas com
domínio de Lagoa do Carro.
Esse fato desencadeou vários questionamentos entre
os vereadores, inclusive, gerando a convocatória para o novo encontro. Dessa vez participaram o prefeito de
Limoeiro, João Luís (Joãozinho) e um número maior de parlamentares, além da
procuradora jurídica do município, a advogada Angélica Vilanova. Ela ressaltou
que não há nenhuma decisão judicial determinando que Campo Grande pertença à
Lagoa do Carro, por isso, “não abrirá mão da comunidade”. Segundo nota enviada
pelo departamento de Imprensa, “o prefeito afirmou que ele e toda sua equipe
irão brigar até as últimas instâncias para que Campo Grande permaneça em nossa
cidade, afirmando também que trará melhorias no local, como serviço de
abastecimento de água, estradas, iluminação e segurança”.
Pela oposição, o vereador Roberto
Galvão também comentou sobre a reunião. “A luta pela permanência da Escola João
Teobaldo de Campo Grande sob o domínio do município de Limoeiro continua. Na
tarde desse sábado também estivemos na comunidade para dizer NÃO a
transferência da escola para Lagoa do Carro. Nossas visitas desde o retorno das
aulas começaram a surtir efeito. Diferente da primeira reunião, estiveram o
prefeito de Limoeiro e vários outros colegas vereadores, aumentando a nossa
representação política, pois aqui não vejo partido, mas sim o bem da população”.
Ao lado dos vereadores Marcos Sergio e Jairo do Cedro, ele entregou um
abaixo-assinado com a assinatura dos pais dos alunos à procuradora jurídica de
Limoeiro, reforçando o pedido de que a escola continua sendo patrimônio de
Limoeiro. (Imagem DI - PML)
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