Das lembranças da vida essa é um saudade boa!
Há um ano atrás pensava escrever sobre Orobó. Mudei de ideia.
Não de sonhos. Veja o poema da época e o de hoje.
Há um ano atrás pensava escrever sobre Orobó. Mudei de ideia.
Não de sonhos. Veja o poema da época e o de hoje.
Quem um dia escreve um livro
Não quer ficar em um só
Sobra inquietação
A saudade dá um nó
Me amarrei a poesia
Me sobra filosofia
Tô namorando Orobó.
Não quer ficar em um só
Sobra inquietação
A saudade dá um nó
Me amarrei a poesia
Me sobra filosofia
Tô namorando Orobó.
Nas curvas da minha estrada
No trânsito da minha vida
Desvendarei as belezas
Da minha terra querida.
No trânsito da minha vida
Desvendarei as belezas
Da minha terra querida.
Pra falar da minha gente
Me visto de heroína
Faço justiça sem espada
Usando a força Divina
Me visto de heroína
Faço justiça sem espada
Usando a força Divina
As armas melhores do mundo
São a inteligência e a verdade
Em detrimento do mal
Que assola a humanidade.
São a inteligência e a verdade
Em detrimento do mal
Que assola a humanidade.
Não há Poeta que Faça, Chover Flor na Dor que Mata.
Perdi a inspiração
Pra falar de Orobó
Minha terra que era Santa
Cada dia está pior
A violência dar dó
Maldade por toda parte
A corrupção mal maior!
Falta pão e falta emprego
Falta força pra lutar
Tá sobrando tirania
Tá faltando alguém gritar
Povo semi escravizado
Acorrentado sem prisão
Quem fala de liberdade
Sofre
com a perseguição.
A hipocrisia impera
Fala-se num Deus que não crer
O Deus que move
a muitos
É a riqueza e o poder
Orobó apodreceu
A população tá doente
Não há livro que descreva
A maldade dessa gente.
Estava em fase de namoro
Para Orobó poetizar
Perdi completamente à tesão
Não sei mais do que falar
Sobrou apenas a vergonha
De viver nesse lugar.
Gosto de falar da vida
Do amor, da esperança
Das flores, da natureza
Das belezas que encantam
Tudo aqui parece cinza
Perdeu vida, faltou cor;
Só se vê desarmonia
Intolerância e desamor.
Eu desistir de falar
Das coisas desse lugar
Para o feio não mostrar
Que não há poeta que faça
Nem do inferno um paraíso
Nem chover flor na dor que mata.
Madalena França.
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