Dos 98 investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir da colaboração premiada da Odebrecht, 67 são acusados de cometer crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem chegar a até 22 anos de prisão.
Aécio Neves é alvo de cinco inquéritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. Em um dos processos, delatores afirmam que o grupo do senador e presidente do PSDB teria recebido R$ 50 milhões em troca de favores em projetos do setor elétrico, como Furnas e Cemig.
O tucano José Serra e o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), também serão investigados no Supremo.
O temor de ser processado por corrupção, que prevê penas de até 12 anos, e lavagem de dinheiro, com previsão de 10 anos, é o maior entre políticos e pessoas ligadas a eles que são investigadas nos inquéritos. Não apenas pela pena mais rígida, mas também pelos maiores prejuízos à imagem pública dos acusados, tendo em vista as eleições de 2018. o julgamento precisa ser mais rápido — afirma.
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