Um jovem de 18 anos foi velado por mais de 13 horas numa rua do município de Colombo, região metropolitana de Curitiba, no estado do “Tucanistão”, antigo Paraná, a espera de uma viatura do Instituto Médico Legal (IML).
O termo “Tucanistão” foi alcunhado pelo senador Roberto Requião (MDB) para designar a falta de respeito ao povo paranaense e a falta de sensibilidade da parte do governo Beto Richa (PSDB).
O jovem morreu assassinado durante uma tentativa de assalto, nesta segunda-feira (15), por volta das 21h30, depois de sair em busca da esposa na casa de uma amiga. Ele foi baleado na cabeça.
A família do jovem abandonado na rua pelo Estado, sem o recolhimento pela perícia, ficou revoltada com a desumanidade da cena. O corpo só foi retirado do local por volta das 11h30 de hoje.
O deputado Delegado Recalcatti (PSD) disse que o Estado é responsável e tem que tomar as medidas cabíveis. “A família não pode velar o corpo no local que foi assassinado”.
O caso do jovem assassinado em Colombo não é isolado. Outras situações idênticas foram registradas nos municípios de Adrianópolis e Balsa Nova.
Em 2015, o Blog do Esmael registrou que o governo Richa deixou sem médicos legistas o IML do município de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, e cadáveres ficaram insepultos durante dias.
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