Com duas tuitadas, agora há pouco, minutos depois de ter se acoelhado diante do peitaço de Gustavo Bebianno, Jair Bolsonaro resolveu partir de valente para cima das universidades federais, onde, segundo ele, não é só o “globalismo marxista” (seja lá o que isso queira dizer) que campeia.
Grassam por lá, segundo o homem que não se incomoda com “laranjas”, perigosos e “vários indícios de corrupção no âmbito do MEC”.
E não se acanhou em dar ele mesmo o nome de “Lava Jato da Educação”, já fazendo antever os métodos que serão utilizados.
Claro que o alvo é Fernando Haddad, ministro dos governos Lula, mas vai acontecer uma caça às bruxas generalizada.
Certamente não vão faltar, nas “panelinhas” universitárias, incapazes, ressentidos e nulidades para fazerem o papel de “dedos duros”, como não faltaram em 1964, dizimando centros de grande capacidade acadêmica.
Bolsonaro diz que chamou os próprios ministros Sérgio Moro e Ricardo “Canibal” Vélez e o diretor da Polícia Federal para a missão.
Quem sabe os dois não se inspiram e chamem para chefiar a operação aquela delegada que comandou a ação policial que levaria ao suicídio o reitor da Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier?
Madalena França via Tijolaço
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