Vou ser econômico, deixando de nomear os deputados do PSL e do Novo que votaram para evitar a ida de Abraham Weintraub, ogauleiter da Educação, à Câmara dos Deputados, para explicar – ou tentar explicar – os cortes no sistema federal de educação. Todos votaram.
Todos, claro, exceto os bolsonaristas mais espertos que, claro, sumiram: não votaram nem o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo, nem o líder do PSL, Delegado Waldir.
Mas é interessante ver quem são os incondicionais do governo Bolsonaro em outros partidos. Um por um, então:
No DEM, de 14 deputados, votaram com Bolsonaro: Carlos Henrique Gaguim,Kim Kataguiri e Pedro Lupion.
No PMDB, de 23 deputados, Darcísio Perondi, Rogério Peninha e Newton Cardoso Jr.
No Podemos, de cinco votos, José Medeiros e Roberto de Lucena.
No PP, com 29 votos, os paulistas Guilherme Derrite e Ricardo Izar e o goiano Professor (Professor!!) Alcides.
O PR, com 23 votos, Dr. Jaziel, Fernando Rodolfo, João Maia (este eu conheço pessoalmente, ex-ativista de movimento estudantil e formado pela UFRJ) e Marcio Alvino.
No PRB, de 24 votos, Celso Russomano (está bom para você?) e o baiano João Roma.
Dois tucanos, entre os 23 que votaram: Rodrigo de Castro e Eduardo Cury.
No PSC, de cinco votos, Euclydes Pettersen e o reacionaríssimo ex-apresentador de TV paranaense Paulo Eduardo Martins.
No PSD, dos 22 votos, apenas o paraense Jarbas “Adivinhem de quem sou sobrinho” Passarinho e o mineiro Stefano Aguiar.
E no Solidariedade, de Paulinho da Força, dos 11 votos, Lucas Vergilio (GO) e Otaci Nascimento (RR).
Este é o mapa do bolsonarismo-raiz.
Este é o roteiro para derrotar o governo com a opinião pública.
Madalena França Via Tijolaço.
Sem comentários:
Enviar um comentário