Se, como diz a Folha, Jair Bolsonaro entrou em campo ontem para que regras mais favoráveis aos policiais e agentes de segurança sejam incluídos no relatório – já emendado – do deputado Samuel Moreira, a reforma da Previdência corre o risco de não ser votada neste semestre sequer na comissão especial.
Há mais de cem destaques para votação em separado que só entrarão em deliberação depois de votados o relatório oficial e os substitutivos apresentados.
Um acordo para a rejeição em bloco dos destaquess só seria possível que o centrão e o governo estivessem alinhados totalmente, o que não estão.
Rodrigo Maia diz em O Globo que “há um acordo de alguns partidos para que, na comissão, não se apresentem destaques e os partidos esperam também que o PSL não apresente destaque para que a gente possa ter uma votação mais tranquila na comissão”.
Mas, diz a Folha, “deputados começaram a formular nova versão das regras de aposentadoria para as categorias abraçadas pelo presidente”.
A sessão da comissão, que ainda não tem hora marcada só acontecerá depois de uma reunião preparatória do cronograma de votação que, claro, não terminará em acordo, levando essa a ser a primeira questão quando os deputados se reunirem, aí pelas 15 horas.
E assim, na base do “sem querer, querendo” vão fazendo o que negam nas palavras: adiando a reforma da previdência e empurrando Paulo Guedes, outro ex-superministro, para a vala.(Tijolaço)
Postado por Madalena França.
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