770 mil pessoas morreram de doenças relacionadas ao HIV em 2018, cerca de 30 mil a menos que em 2017.
O quadro brasileiro mostra o retrocesso na área da saúde, que ganhou esta semana mais um capítulo. O governo Bolsonaro decidiu de maneira unilateral e sem qualquer justificativa suspender os contratos com sete grandes laboratórios públicos para produção de 19 remédios de distribuição gratuita pelo SUS.
Entre os medicamentos estão a insulina e drogas para câncer e transplantados. A denúncia é do jornal O Estado de S.Paulo, que contabiliza mais de 30 milhões de pessoas que dependem desses remédios no Brasil.
Nas últimas semanas, os laboratórios receberam cartas do Ministério da Saúde comunicando a suspensão de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) – que entregam tais medicamentos ao governo a preços 30% menores do que os de mercado.
Entre os atingidos, estão laboratórios de reconhecida excelência, inclusive para os parâmetros internacionais, como Biomanguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar, Farmanguinhos e Furp. O cancelamento dos projetos geraria uma perda anual da ordem de R$ 1 bilhão.
O Brasil precisa gritar. Não é possível que possamos ver gente morrendo a míngua e achar normal. Sem os coquetéis oferecidos pelo SUS, muita gente vai morrer.
Terrível notícia!
Por Madalena França.
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