A Veja publica a história do pagamento, por Tábata Amaral, de R$ 23 mil ao namorado Daniel Alejandro Martinez, com recursos do Fundo Partidário, para que este trabalhasse em sua campanha, de 17 de agosto a seis de outubro de 2018.
Já nem é daquelas que os manuais “moderninhos” chamam de “as melhores práticas”, ainda mais num cargo destes que tem um cheirinho de “segura na minha mão e vem”, como o de “Analista de Inteligência Estratégica”.
Posar de santa exige, Tábata, muito cuidado com o altar.
Mas, admitamos que o rapaz tenha, de fato trabalhado. Afinal, apesar de estar recebendo uma bolsa da Universidade de Harvard – a “Michael C. Rockefeller Fellowship“- para ficar um ano na Amazônia, tinha o direito de só viajar para lá em outubro.
Tábata, com sinceridade, você acredita que alguém achará isso honesto?
Afinal, como o rapaz está com sustento bem garantido em dólares, não poderia ter sido voluntário?
Admita, se fosse outro candidato e a bolsa fosse, digamos, de uma universidade pública brasileira, você não ia apontar isso como uma distorção – ou até um crime – de favoritismo político?
Ou será que você estaria dando, como te dou agora, o benefício da dúvida e a presunção de inocência?
Pois é, agora que um veículo da mídia dentre os muitos que lhe endeusavam – e sua história pessoal tem valor, sim – estão questionando suas práticas, você escapa pela tangente, dizendo que “tudo está regular e foi devidamente registrado”
O problema essencial do moralismo é que ele é uma peça de hipocrisia. Serve para encobrir, por algum tempo, com virtudes aquilo que é vício.(Tijolaço)
postado por Madalena França
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