É grande a boa-vontade em chamar de metáforas as “gracinhas” romântico-sexuais do presidente Jair Bolsonaro, que não passa dois dias sem dizer que está namorando, casando, flertando ou amando à primeira vista algum político. Isso, claro, quando não chega perto de insinuar algo como o que dizia fazer em seu apartamento funcional.
Ontem, ele voltou a apelar para os seus instintos mais primitivos, enquanto seu partido se esfacelava em meio às disputas pelo dinheiro do fundo partidário, para declarar que José Luís Datena era “a garota mais bonita da praça”, deixando a aliada Joice Hasselman mais perto da porta de saída, já vizinha a figuras como o senador Olímpio e Janaina Paschoal.
Bolsonaro mostrou, com o “racha” de suas próprias forças, que não tem outro objetivo nas eleições municipais senão o de impedir que sejam vencidas por João Doria.
Que ontem foi humilhado, em cerimônia da Polícia Militar, da qual é o comandante, com a estrepitosa vaia que lhe deu a plateia bolsonarista na formatura de uma turma de sargentos.
Para o presidente, serve qualquer um que não possa, amanhã, ajudar na criação de um neotucanato: nem Dória, nem Huck.( Tijolaço)
Postado por Madalena França
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