Madalena França via Magno Martins
General leva livro de Ustra para as sessões da Comissão de Anistia. Nos intervalos dos julgamentos, obra fica à disposição dos outros conselheiros.
General Luiz Eduardo Rocha Paiva Foto: Moreira Moriz/Agência Senado
Época - Coluna de Guilherme Amado
Por Eduardo Barretto
Época - Coluna de Guilherme Amado
Por Eduardo Barretto
O general Luiz Eduardo Rocha Paiva, conselheiro da Comissão de Anistia, leva para todas as sessões da comissão o livro de memórias de Carlos Brilhante Ustra, militar condenado por tortura na ditadura militar.
Paiva escreveu o prefácio de A verdade sufocada , que dias atrás Jair Bolsonaro recomendou para uma professora "de esquerda".
Nos intervalos dos julgamentos do colegiado, que analisa indenizações para vítimas da ditadura, Rocha Paiva deixa o livro do ex-chefe do DOI-CODI, órgão de repressão do regime, à disposição dos outros conselheiros.
Rocha Paiva, veja só, é aquele que Bolsonaro chamou de "general melancia" — vermelho comunista por dentro e verde militar por fora — depois que o militar disse que Bolsonaro havia sido grosseiro e antipatriótico ao criticar nordestinos.
(Por Eduardo Barretto
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