Postado por Madalena França
Fausto Macedo, no Estadão, divide em duas matérias a análise do depoimento de hoje de Marcelo Odebrecht em que ele derruba as acusações feitas a Lula.
Na primeira, diz que ele reafirmou que havia uma conta corrente em favor de Lula e do PT.
Na segunda, diz que não tem nada para dizer que Lula soubesse ou administrasse estes valores.
“Marcelo diz não ter conhecimento sobre se o ex-presidente sabia da existência dessa contabilidade paralela.”, registra o UOL.
“Como as palestras estavam sendo pagas, esse valor tinha sido previamente descontado da planilha. Isso numa conversa minha com Palocci e sem o presidente Lula saber, pelo menos de minha parte”, afirmou o empresário.”(…)”O executivo disse ainda nunca ter presenciado o ex-presidente Lula participando de negociações ilícitas. “Eu nunca tive relação nem responsabilidade pelas tratativas com o presidente Lula”.
“Inclusive as provas e evidências que eu trouxe que vinculavam Lula aos acertos que eu fazia com Palocci eram provas indiretas e que vinham muitas das conversas com meu pai e com Palocci”, afirmou Marcelo Odebrecht.
“Inclusive as provas e evidências que eu trouxe que vinculavam Lula aos acertos que eu fazia com Palocci eram provas indiretas e que vinham muitas das conversas com meu pai e com Palocci”, afirmou Marcelo Odebrecht.
O “ouvi dizerem” é relatado na segunda matéria de Fausto Macedo:
Odebrecht reiterou que ‘o Instituto Lula virou uma romaria de empresários’.
“Mas eu não diria que nesse processo foi feito nada de ilícito, era uma coisa normal de um presidente que saiu e que colocou a sucessora dele.”
O juiz insistiu. “E por que o sr. se utilizava do ex-presidente?’
O empresário começou a responder. “Excelência, a percepção que existia em todo o meio empresarial…”
O juiz interrompeu e retomou a palavra. “Quero entender porque (o processo) é um tráfico de influência. Tem que ter alguma promessa do réu nesse caso específico.”
“Nesse caso específico não me lembro de nada, a gente pode ter pedido para ele reforçar lá alguma coisa. Acho que é normal, a gente fazia isso com os presidentes quando viajavam, presidentes e ex-presidentes, nós atualizávamos eles o que estávamos fazendo nesses países, lobby positivo a favor das empresas.”
“Mas eu não diria que nesse processo foi feito nada de ilícito, era uma coisa normal de um presidente que saiu e que colocou a sucessora dele.”
O juiz insistiu. “E por que o sr. se utilizava do ex-presidente?’
O empresário começou a responder. “Excelência, a percepção que existia em todo o meio empresarial…”
O juiz interrompeu e retomou a palavra. “Quero entender porque (o processo) é um tráfico de influência. Tem que ter alguma promessa do réu nesse caso específico.”
“Nesse caso específico não me lembro de nada, a gente pode ter pedido para ele reforçar lá alguma coisa. Acho que é normal, a gente fazia isso com os presidentes quando viajavam, presidentes e ex-presidentes, nós atualizávamos eles o que estávamos fazendo nesses países, lobby positivo a favor das empresas.”
Marcelo Odebrecht disse que a “ajuda” ao Instituto Lula com palestras era igual à que fizeram com o Instituto Fernando Henrique Cardoso.
O juiz Vallisney Oliveira perguntou sobre tráfico de influência de Lula sobre Dilma Rousseff: “A maior dificuldade que tinha com a presidente Dilma era, por exemplo, no nosso caso, o projeto do etanol que o presidente Lula incentivou a Odebrecht entrar e, depois, a presidente Dilma fez várias medidas que foram contra”.
Por mais que se force a barra, no que Marcelo Odebrecht fala não há uma acusação direta a Lula, embora haja ao próprio pai e a Antônio Palocci.
Como os três são delatores, ao menos um deles está mentindo.
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