Educar é a arte de espalhar conhecimento com amor e reconhecimento de esforço conjunto!
Entramos no mês dos professores. Para se despedir do setembro amarelo e prevenção a tristeza, a depressão que são doenças que também afetam muito aos professores devido a carga de trabalho árduo e que exige muita paciência, compromisso , tempo e dedicação a secretária presenteou os professores na reunião pedagógica de 30 de setembro, com uma estúpida forma de chamar atenção para atividades avaliativas, chegando a querer humilhar e desqualificar o trabalho dos professores. Um caso que se comigo fosse, teria ido parar nos tribunais.
A mulher passou mais de uma hora de forma grosseira criticando um exercício avaliativo de duas professoras. Segundo os ouvintes , uma estava presente, a outra não. Santana Interaminense cortou o cabeçalho da escola e o nome da professora e passou a atividade de mão em mão para que todos vissem que a avaliação estava em desacordo com os padrões exigidos de contextualização da pergunta , entendimento e resposta.
Desde então, não para de chegar a esse blog reclamações dos professores, claro em off, pedindo para que eu noticie o fato.
O blog foi atrás da verdade com quem bem conhece a profissional em questão, até porque ela , a secretária deu todas as dicas possíveis de quem era a vítima, embora não tenha falo o nome. Descobri então que se trata de uma profissional competente, renomada e que o que foi dito era uma meia verdade. A atividade existiu . Mas não era uma avaliação bimestral e sim uma atividade em classe que valeu pontos. Que o objetivo era fazer os alunos aprenderem a escrever e colocasse gramaticalmente e em termos de concordância nos padrões culto da língua.
Hoje em dia, os alunos estão terminando o Ensino Fundamental sem saber escrever palavras de duas ou três sílabas corretamente. Tudo é digitalizado, contextualizado e as avaliações são todas para responder com um x. Os celulares tem corretores, os computadores também, mas se o fulano não aprender gramática, orações subordinadas, concordâncias verbais e nominais, como faz uma boa redação, e reponde as questões gramaticais para passar em um concurso, no ENEM e por ai vai?
Eu ensino há 33 anos. Na minha época de estudante, na segunda série primária com um ano de cartilha e um ano de primeira série , nós já líamos e escrevíamos de forma visível e correta. Por causa de tanta modernidade hoje sofro para decifrar o que escrevem alunos de nono ano!. Quem quiser saber a verdade , calce nossos sapatos, vista nosso fardamento e venha para uma sala de aula!
Condenar é bom. Difícil é fazer melhor que nós!
Deixo claro que não foi comigo e se fosse como diz nós nordestinos, " O buraco era mais embaixo"!
Se alguém desejar posto minhas avaliações. Numa prova de dez quesitos, cinco são abertos e cinco fechados. Tem questões de completar, de reconhecer, de produzir, de dissertar sobre imagens etc. Eu dou ao meu aluno todas as possibilidades de demonstrar suas potencialidades. Discordo totalmente de uma prova toda fechada. O alfabeto possui 23 letras e não apenas x. Tem aluno que dá sorte, marca e acerta sem nem ler, ou olha para o do colega e cola, e tem outros que perdem a paciência e acabam errando até questões que já tinham respondido certo nas aulas. Na minha opinião, uma boa prova tem que ser balanceada com um pouco de tudo. Vai esquecer totalmente a gramática?
Como o médico vai aprender a prescrever o nome do remédio?
Tá cheio de formados por ai, escrevendo 'brasil' e "maria" e dizendo nós vai, porque esqueceram a escrita e agora tudo é interpretação de textos.
Dito isto; se querem melhorar a ética na Educação de Orobó, comece demitindo a Secretária de Educação e uma parte dos que com ela trabalham. Porque nesse caso, a ética passou longe!
Se a atividade avaliativa não estava dentro dos padrões exigidos , que fosse notificada a professora para uma conversa particular , de forma decente e respeitosa, alegando a modificação nas próximas e não expondo de forma deselegante e ridícula uma profissional da sua mesma área, Letras!
Nem combina com a propaganda enganosa de que somos o primeiro da Gere e o quarto de Pernambuco. Denuncia sua própria tese de que somos nota dez!
Com a palavra a secretária de Educação!
Por Madalena França.
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